RESUMO
Diabetes Mellitus é um conjunto de doenças que altera fenômenos químicos e fisio-químicos que se fazem necessários à vida. Hoje, devido a alta demanda deste tipo de enfermidade que atinge a população é considerado um problema de saúde pública. Através destas informações, visando uma melhora em diabéticos observou-se que pacientes quando fazendo atividades físicas acompanhados por profissionais da área melhoraram fisicamente e diminuíram o uso de medicamentos em relação a enfermidade.
Palavra-chave: Diabetes Mellitus. Doença. Exercício.
1. INTRODUÇÃO
Diabetes Mellitus é uma doença caracterizada por um aumento do nível de açúcar no sangue, causando desníveis na produção de insulina no sangue. Esse desnível causa um distúrbio que envolve o metabolismo da glicose (hidratos de carbono). A Diabetes leva o paciente a debilidades agudas e torna-se um doença de longa duração à saúde. Hoje a enfermidade citada, acomete uma grande parte da população, sendo considerada na atualidade um problema de saúde pública. Através de pesquisas constatou-se que a atividade física acompanhada em pacientes (diabéticos), melhoraram a circulação e aumentaram a queima de açúcar no sangue, sem o uso de medicamentos.
2 REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 CAUSAS DA DIABETES
A Diabetes é classificada em dois tipos : a Diabetes Tipo I e Tipo II. A Diabetes Tipo I é caracterizada por doença auto-imune que lesa irreversivelmente as células pancreáticas produtoras de insulina (células beta). Logo, nos primeiros meses são diagnosticados no sangue do enfermo diversos anticorpos sendo os mais importantes o anticorpo anti-ilhota pancreática, o anticorpo contra enzimas das células beta e anticorpos anti-insulina. Na Diabetes Tipo II, a mais corriqueira, observa-se que existem mecanismos que resistem à ação da insulina, como ocorre em pacientes obesos. Os outros tipos de Diabetes ocorre em geral é uma lesão anatômica do pâncreas, causada por influência do consumo de álcool, drogas, medicamentos ou infecções, entre outras.
2.2 TIPOS DE DIABETES
2.2.1 DIABETES DO TIPO I
Diabetes Tipo I é uma perturbação que persiste resultando a extinção auto-imune das células alfa pancreáticas produtoras de insulina. Os fatores causuísticos da Diabetes Tipo I são incertos. A Diabetes desta classificação ocorre mais freqüentemente em brancos de ascendência norte-européia. A forma primária de adquirir esta doença poderia ser evidenciada também em dieta, estresse , vírus e fatores ambientais. Contudo, a forma primária citada pode ser a causa da prevalência. A Diabetes Mellitus Tipo I também foi descrita como “diabetes juvenil” pois, acreditava-se que ocorresse em adolescentes com idade inferior a 18 anos. Verificou-se que a manifestação desta classificação de diabetes teve maior incidência entre 9 e 25 anos, contudo casos após os 30 anos de idade também podem ocorrer.
2.2.2 DIABETES MELITO TIPO II
Diabetes Mellitus Tipo II é considerada uma forma problemática para a saúde pública. Uma vez que, a sua alta prevalência e, nos mostra uma elevada taxa de complicações crônicas associadas. As complicações crônicas nos mostra a relação direta com o grau de controle da glicemia. O controle glicêmico diário e, particularmente para os pacientes com diabetes tipo II, concomitante da hipertensão arterial e de outros fatores de risco cardiovascular poderão diminuir a enorme taxa de doença macrovascular associada. Existem dois fatores que são aceitos como interação essencial para esta doença: a insulino-resistência e a insulino-deficiência porém, a fisiopatologia do Diabetes Mellitus tipo II não foi ainda completamente esclarecida.
3. ATIVIDADES FÍSICAS E DIABETES (EXERCÍCIOS)
Dentro das células existe o que chamamos de transportadores de glicose ou GLUT. As fibras musculares contêm GLUT 1 e GLUT 4, onde grande parte da glicose durante o repouso penetra na célula via GLUT 1. Com altas concentrações sangüíneas de glicose ou de insulina, como ocorre após comer ou durante o exercício, as células musculares recebem glicose pelo transportador GLUT 4. A ação de GLUT 4 é mediada por um segundo mensageiro, estimulado talvez pela contração muscular que permite a migração da proteína GLUT 4 intracelular para a superfície afim de promover a captação de glicose. O fato de que GLUT 4 se movimenta até a superfície da célula através de um mecanismo em separado que depende da insulina é consistente com as observações de que os músculos ativos podem captar glicose sem insulina .Sabendo que a contração muscular estimula a translocação do transportador de glicose para a membrana celular e por sua vez facilita a entrada de glicose para dentro da célula independente da concentração de insulina plasmática, isso significa que os exercícios com pesos ajudam no processo da tentativa de manter a glicemia constante tornando os diabéticos com a glicemia normalizada. O que explica esse estímulo da translocação do GLUT 4 para a superfície da membrana via contração muscular, seria sinalizado pelo aumento da quantidade de cálcio livre para o processo de contração muscular e esse mesmo cálcio que participa do processo de contração muscular estimula esses transportadores de glicose facilitando a entrada da mesma independente da quantidade de insulina circulante.
CONCLUSÃO
Verificou-se que quando existe uma contratura muscular, há uma facilidade de entrada de glicose na célula. A glicose entra na célula como substrato no metabolismo celular, favorecendo assim o controle glicêmico.
Os portadores da diabetes sofrem de acidose metabólica devido a formação de corpos cetônicos. Corpos cetônicos são formados quando da ineficiência da beta oxidação em transformar ácidos graxos livres em acetil COA que penetra no ciclo de krebs para a obtenção de energia via metabolismo aeróbio. Mas a beta oxidação somente ocorre de forma correta, ou seja, sem a formação de corpos cetônicos, se a glicose entrar na célula, pois a glicose é degrada e também gera acetil COA. Esse acetil COA gerado pela via glicolítica ajuda (de forma bem complexa) a beta oxidação ocorrer sem a formação de corpos cetônicos. Sendo assim, o exercício físico controla a glicemia, e ajuda na diminuição da produção de corpos cetônicos nos diabéticos. As células utilizarão a glicose (manutenção da glicemia em diabéticos) e aumentam a eficiência do metabolismo lipídico ajudando no processo de emagrecimento.