Eu, a Polícia
Pequena “autobiografia” da Polícia
Pequena “autobiografia” da Polícia
– Tem certeza que eso camino é confiável, hombre? Quien toma precauciones, evita riesgos… – Confiable demasiado! Já andei muchas veces por acá, sem ser importunado por ninguna policia, nadie. … Leia Mais
Pequena narrativa burlesca sobre as situações interna e externa de um velho conhecido nosso, seu Brasil
Revirando meus arquivos antigos, dei de cara com este texto enviado em 2006 por um amigo, com pedido para que eu o revisasse. À época, quase nada acrescentei de meu. … Leia Mais
Outras vezes utilizei este espaço para compor algumas reflexões a respeito da estrutura de segurança pública de nosso país. Lastimei principalmente o descaso com a formação dos profissionais de polícia, … Leia Mais
Desfiles suntuosos deram lugar a ajuntamentos confusos e violentos, onde quem tem um pingo de juízo não se arrisca a entrar. Fantasias luxuosas, inspiradas em carnavais da Paris do século XIX, foram substituídas por trapos miseráveis e camisetas extremadas de propaganda variada – que o vulgo erroneamente insiste em chamar de abadá, pagando para envergá-lo.
O estudo a respeito do controle externo das polícias tem suscitado acalorados debates sobre a quem acometer este ônus e, sobretudo, qual o modelo de legitimação e competências a ser seguido pelos órgãos ou entidades que se encarregarão do assunto. É determinante o imperativo da instituição de Ouvidoria da Polícia, atendendo assim os constantes reclamos da sociedade. O presente artigo não procura esgotar a matéria, mas sim trazer à discussão o palpitante tema encerrado no título do livro de Julita Lemgruber, Leonarda Musumeci e Ignácio Cano “Quem Vigia os Vigias?”. Neste mesmo sentido, e servindo de contraponto ao caso brasileiro, são abordadas as experiências postas em prática pela Irlanda do Norte e África do Sul, com vistas a impor limites aos desmandos levados a efeito pelas agências de força de seus estados. Em decorrência, chega-se à conclusão lógica de que também falta ao Estado um programa seletivo de proteção a testemunhas e vítimas ameaçadas para complementar as demandas que inelutavelmente surgirão com a adoção de uma Ouvidoria.
A abstração – nada mais que isso – de que a legalização total das drogas, por si só, é capaz de reduzir drasticamente os atuais índices crescentes de violência e criminalidade, não passa de renomada balela, de retumbante engodo. É uma simplificação que omite sorrateiramente o fato de que as drogas são ilegais porque são prejudiciais e não, contrariamente, são prejudiciais por serem ilegais…