Carta Aberta

“Você”! Um dia se quiser, será considerada “o” em livro como: um anjo na terra.

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Introdução

Eu, Manoel Honorato da Costa Filho, brasileiro, pernambucano, casado, tenho três filhos, com residência fixa na Cidade do Recife Bairro de Beberibe – Linha do Tiro - há mais de 26 anos.

Primeiramente: que Deus abençoe a pessoa que vai ler, ou, ouvir o conteúdo desta. Que Jesus Cristo, ilumine a tua mente e o teu coração para com tudo que vai saber; assim fazer a vossa análise de todo conteúdo que segue.

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Propósito da Carta

Leitor “a” eu venho através desta, me apresentar a Vossa Senhoria. As razões: por ser, até o momento, um anônimo que trabalha pelo povo; porém, pede e implora um espaço para que, as pessoas conheçam a luta de um homem pobre, escritor humilde. Assim alcançar os meus objetivos.

Antes lhe deixo ciente: esta, não se trata de campanha política, pois, não estou candidato. E sim: que as pessoas tenham conhecimento; pois, me sinto um homem de idéias e estou sendo desprezado.

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Minha Infância e Primeiros Sofrimentos

Leitor “a”, minha luta e sofrimento começaram desde pequeno. Aos dois anos, perdi o meu pai e, com apenas oito anos, também a minha mãe. E saiba que esse sofrer, começou até antes de minha mãe fechar os olhos para sempre.

Mesmo que nesse tempo, eu tenha conhecido e já seguindo os ensinamentos do caminho certo que é Jesus Cristo; porém, ela estando doente; minha tia - irmã dela - me internou em um desses orfanatos, onde tem muitos garotos maus. Bem, ainda eu criança, ela me leva e também, o meu irmão com cinco anos.

Naquele momento, só havia uma vaga. Embora ficando lá por quase dois meses, porém: foram dias de sofrimentos e jamais esquecidos; tanto pela saudade de não estar junto dos meus outros irmãos e mãe; bem como, por me sentir sozinho naquele lugar onde, até sangue, um garoto mal tirou do meu nariz; saindo daquele local leitor “a’, quando outra tia, der repente aparecendo naquele orfanato; vai até a direção e diz: preciso levá-lo até a mãe dele, pois, a mesma precisa vê-lo. Ainda ouvir, se quiser, pode trazer ele, amanhã.

A Despedida da Minha Mãe

No caminho, com apenas oito anos, já raciocinava igual se estivesse com dezoito; nisso perguntei a minha tia sobre o que estava acontecendo ela falou: a sua mãe está muito doente e quer lhe vê; colocamos o seu primo do lado do seu irmão e junto de suas irmãs dizendo ser você, mas não adiantou.

Chegando á minha casa, ela numa cama; eu me joguei para os braços de minha mãe e, que felicidade! Porém leitor “a”, naquele momento apenas me disse: “meu filho” e novamente falou agora para o meu avô: “benção papai” fechou os olhos e se foi. Dando-me adeus para sempre.

A Nova Realidade Após a Perda

Naquele momento em diante, eu sabia que as coisas seriam bem mais difíceis. O sofrer na vida de quatros órfãos iria ser outro mundo de sofrimento; sem pai e sem mãe.

Embora ciente que: em meio aos nossos sofrer, Deus, iria cuidar de nós. Ao mesmo tempo em minha mente, falava para mim mesmo: quando crescer; procurarei cuidar das crianças carentes, pois, eu sei o que é sofrer.

Mudança para o Rio de Janeiro

O tempo passa e a minha irmã a mais velha se casa, ciente que iria morar no Rio de Janeiro, convida-me para ir com ela, mas, a mesma tia, a que havia me internado e ficado como nossa tutora, não deixou. Porém, logo foi á outra irmã e depois eu, ainda com 16 anos.

Aos 18 anos, comecei a trabalhar nas: Casas Sendas; Ponto Frio Bonzão. Para depois, trazer o meu irmão para o Rio de Janeiro. Após uns dois anos, ele mesmo decide voltar, já de maior de idade.

Atuação Social no Rio de Janeiro

No Rio de Janeiro no bairro que morei: (Campo Grande Inhoaiba) fui um líder para o bem. Inclusive tive um time de futebol feminino e era técnico delas. Também de jovens e, de crianças. Porém, Deus tem planos em nossas vidas e o destino me trouxe, justamente para realizar o que coloquei como objetivo.

Voltando de novo para Olinda no ano de 1982; para a mesma casa no Bairro de Ouro Preto a qual, a nossa tutora havia conseguido se inscrever e escrever nossos nomes como os donos do imóvel.

Assim, com o dinheiro que recebia da pensão do meu pai e mãe que havia deixado para nós; nisto, com o tempo, após a quitação do pagamento da chave; todos nós já de maior de idade, soubemos que a casa, ela tinha colocado no nome dela, e dizia ser a dona.

Casamento e Mudança para Recife

Já no ano de 1986, eu casei, passando a morar na Cidade do Recife.

Conclusão do Ensino Médio e Influências na Escola

Leitor “a”, no ano de 1987 a 1989 eu estudei e concluir o segundo grau com Administração de Empresa, no Colégio Soares Dutra; onde nesse tempo, no período do turno da noite, fui um grande líder, no sentido de fazer amizades, com professores “as’ alunos “as” bem como, até com a diretora. Eu escrevo até o nome dela: Senhora Deyse Correia, pessoa muito amável, educada e prestativa.

Naquele tempo, ainda no Colégio, escrevia os meus escritos e com a permissão da diretora, deixava no mural do Colégio e, a maior parte dos alunos “nas, liam e me parabenizava principalmente numa mensagem: “para todas as mães deste mundo, a benção de um órfão”.

Manoel Honorato (81) 9942-9272       E-mails: mhonoratofilho2009@hotmail.com, mhonoratofilho@hotmail.com e mhonoratofilho@yahoo.com.br