.Amargou-llhe o espirito, já não lhe foge a expressão.
A noite gelada, o vento a cerrar lhe a face.
No crepúsculo, sob o sendal da bruma.
Porquanto os únicos que restaram, comigo já não contam mais.
-Não sois eu desertor! De tal batalha.
-Vejo marechais, estadistas, estes de tais brasões respeitáveis.
-Não, não sou eu o covarde, de toda essa guerra.
-Não os vi em batalhas, nem vi compreensão nelas.
-Não ouço idéias, não vejo armas novas, não ostentam bandeiras.
-Agitai! Ouve se ruído, então estagnado.
É a voragem que vos chama!
-Enquanto eu, meus mortos choro!
E eles! Eles ao eterno vão.
O homem chora, a criança espera...
A olhar o céu, vai brincando esse pequeno.
Num oceano de estrelas, de um cnidário qualquer.
Caminheiro do esquife desgraçada.
O sono a pouco lhe repousou...!
Sob esse celeste céu mundano.
A criança dorme, o silencio cobre lhe a face!
A noite é sua única testemunha.
Ei-la aqui!suxo.
Eu aqui estou.......
Nome do autor: Reginaldo reis naves
Nome da obra: dança inaudita
Email: reginaldoedifica@ibest.com.br