Dificuldades De Aquisição Da Língua Inglesa No Ensino De Nível Superior

DIFICULDADES DE AQUISIÇÃO DA LÍNGUA INGLESA NO ENSINO DE NÍVEL SUPERIOR

ANÚNCIO

Dayse Sales Damasceno
Graduada em Letras Português Inglês FA

RESUMO

ANÚNCIO

O ensino de língua inglesa em um mundo globalizado se torna essencial a todos, pois, independente da razão, seja ela econômica, social, diplomática ou comercial, a necessidade de falar um idioma e conhecer a cultura de outra nação é bem antiga, por isso, os PCNs incluíram dentro dos seus parâmetros o ensino de língua inglesa. Porém, os discentes de faculdades e universidades sentem dificuldades em adquirir esse idioma e transmiti-lo. O presente artigo consiste numa pesquisa bibliográfica e de campo que analisa as dificuldades de aprendizagem encontradas no nível superior e explica as estratégias de ensino para sanar ou diminuir a problemática aqui apresentada. O trabalho comprova as informações da pesquisa bibliográfica através da pesquisa em campo, feita com alunos de uma Faculdade, e entrevista com professores de língua Inglesa. Os dados da pesquisa revelam que a temática abordada neste artigo realmente está presente em sala de aula, mas é importante salientar que para a mesma há soluções que alcançam o objetivo final deste artigo (comprovar o alto índice de acadêmicos com deficiência em língua inglesa e apresentar soluções em prol da melhoria no campo educacional.)

PALAVRAS-CHAVE: Língua Inglesa. Nível Superior. Dificuldades de Aprendizagem.

ANÚNCIO

ABSTRACT

The teaching of English in a globalized world becomes essential to everyone, because, regardless of reason, be it economic, social, diplomatic or commercial, the need to speak a foreign language and knowing the culture of another nation is an old thing, so , Brazilian PCNs included within their parameters the teaching of English. However, students from colleges and universities find English language difficult to acquire and pass it on. This article is a literature search and field activities that examine the learning difficulties encountered in the upper level teaching at the college and also try to explain the teaching strategies to remedy or lessen the problem presented here. The paper indicates the bibliographic information through field research, done with College students, and interviews with teachers of the English language. The survey data reveal that the theme discussed in this article is actually present in the classroom, but it is important to note that there are solutions to it reaching the ultimate goal of this article (check the high rate of students with disabilities in English and present solutions in improving the educational field.)

KEYWORDS: English Language. Higher Education. Learning Disabilities.

1. INTRODUÇÃO

A dificuldade de aquisição de língua inglesa no nível superior está presente em faculdades e universidades particulares ou públicas que ofereçam modalidades onde se insira o ensino da mesma.
O conhecimento sobre essa língua é considerado hoje, um direito, requisito para o exercício da cidadania plena, e esse requisito não é apenas para alunos em fase escolar, mas para aqueles que já passaram pela mesma. A sociedade reconhece o valor educacional formativo na experiência de aprender outro idioma na escola. Reconhece também o bem cultural que existe ao garantir de alguma forma a presença da disciplina Língua Estrangeira no currículo, e mesmo quando duvida da eficácia do ensino escolar, leva seus filhos e a si mesma para aprender línguas em escolas e institutos particulares de idiomas. As Línguas Estrangeiras assumem a condição de ser parte indissolúvel do conjunto de conhecimentos essenciais que permitem ao aluno aproximar-se de várias culturas e, consequentemente, propiciam sua integração num mundo globalizado
Os futuros educadores dessa disciplina necessitam sair qualificados das instituições de ensino para que não haja um déficit na educação de língua estrangeira e para que os cidadãos (alunos aos quais os acadêmicos ensinarão) obtenham informações culturais e estruturais corretas sobre a língua em questão.
Por presenciar dificuldades de aprendizagem e constantes mudanças de curso com a justificativa da não aquisição da língua, se tornou indispensável realizar um estudo com pesquisas bibliográficas e de campo para levantar hipóteses sobre tais deficiências, conhecendo os reais motivos dessa problemática e sanando-a com as estratégias de ensino mencionadas.
Uma vez que se é profissionalizado como professor na área de línguas, a escolha de tal contexto é bastante óbvia, e a justificada, pela pretensão de fornecer apoio aos professores da área no processo de ensino-aprendizagem da língua inglesa, para que estes possam compreender os aspectos aqui apresentados melhorando o nível da educação, particularmente na área aqui citada.
Para tanto, optou-se pela realização de um trabalho de pesquisa com o objetivo de analisar as dificuldades existentes em adquirir uma língua estrangeira no âmbito do ensino de nível superior, listar as causas que prejudicam a aprendizagem de uma nova língua, descrever os métodos utilizados pelos professores e saber se esses educadores estão contribuindo para diminuir as dificuldades encontradas pelos alunos.
Para que os objetivos sejam alcançados, estruturamos o trabalho de uma forma que a priori segue um embasamento teórico sobre as dificuldades na aprendizagem e estratégias de ensino. Em um segundo momento, apresentamos os dados obtidos através dos questionários e entrevistas e, em seguida, uma análise que os relaciona com a teoria primeiramente exposta, a fim de constatarmos se há correspondência ou não com as ideias apresentadas.

2. A RELAÇÃO ENTRE GLOBALIZAÇÃO E O PROCESSO DE APRENDIZAGEM DE UMA LÍNGUA ESTRANGEIRA.

O interesse por línguas estrangeiras se mostra presente desde as antigas civilizações até os dias atuais, com a globalização, pois, a humanidade sente necessidade de ter conhecimento sobre outros idiomas. Esse conhecimento não se restringe a aquisição de habilidades linguísticas, está relacionado a uma experiência de vida com interação social, fazendo parte dela o desenvolvimento integral do indivíduo, que aguça a percepção, oferece acesso à informação, abre novas possibilidades de conhecimento do mundo e desenvolve uma consciência mais crítica.

A penetração da língua inglesa no Brasil e no mundo tem como variável que não pode ser ignorada, a presença hegemônica dos Estados Unidos no mundo. O terceiro mundo não está mais sendo dominado essencialmente pela força armada, mas pela língua, matéria prima do imperialismo cultural causado pela dependência econômica. (...). A importação de palavras estrangeiras atende muito mais a uma necessidade simbólica de identificação com uma sociedade de grande poder político e econômico do que a necessidade de nomear novos conceitos e objetos. (PAIVA, 2005 p. 26)

A modernidade traz consigo um crescimento de interesses de fluxos culturais, demonstrando que a mesma anula todas as fronteiras geográficas e raciais, e une a espécie humana. No entanto, essa união se faz através das comunicações interpessoais, e para que haja comunicação entre pessoas de diversos países é preciso um idioma que atue como elo entre os mesmos, nesse caso podemos citar a língua inglesa. A justificativa do uso da mesma é porque a crescente internacionalização dos mercados levou as nações a adotarem o Inglês como o idioma oficial do mundo dos negócios, sendo assim o aprendizado do Inglês abre as portas para o desenvolvimento pessoal, profissional e cultural.

É difícil pensar em outra área de estudo da linguagem tão centralmente relacionada com fluidez, marginalidade e transição, com o que as pessoas não podem fazer com a linguagem e como elas se viram com o que podem. Independentemente de nosso interesse, tanto como agentes entre-estados quanto como andarilhos sem rumo pós-coloniais, ou ainda seguindo as tradições de Quirk, Kachru, Phillipson ou Pennycook – a área de línguas estrangeiras há muito tempo tem um envolvimento com a globalização e com o gerenciamento da comunicação transnacional. (MOITA LOPES, 2006 p. 120)

Segundo o autor, as línguas, sobretudo as estrangeiras, estão interligadas à forma de como os países interagem entre si e aproximam pessoas distintas com interesses semelhantes, ou seja, une o mundo, levando em consideração aspectos econômicos, sociais, culturais e políticos.
Segundo Almeida Filho (2005) há, no Brasil, um reconhecimento e valor educacional tão grande que o ensino e a aprendizagem de outras línguas estão presentes na escola, reconhecidos como um bem cultural, garantindo no currículo a presença da disciplina e, quando a eficácia do ensino escolar está prejudicada, ainda há a possibilidade de aprender em escolas e institutos particulares de idioma.
Os parâmetros Curriculares Nacionais para Língua Estrangeira mencionam esta importância da seguinte forma:

A aprendizagem de língua estrangeira contribui para o processo educacional como um todo, indo muito além da aquisição de um conjunto de habilidades lingüísticas. Leva a uma nova percepção da Natureza da linguagem, aumenta a compreensão de como a linguagem funciona e desenvolve maior consciência do funcionamento da própria língua materna. Ao mesmo tempo, ao promover uma apreciação dos costumes e valores de outras culturas, contribui pra desenvolver a percepção da própria cultura por meio da compreensão da(s) cultura(s) estrangeira(s). (BRASIL, 1998 p. 37)

Através dos PCNs fica perceptível o quanto é necessário o ensino de língua estrangeira para a obtenção de um maior conhecimento, mas devemos sempre observar que esse ensino não focaliza apenas estudos de estruturas gramaticais e textos, incorpora também valores culturais que contribuem direta ou indiretamente na vida pessoal e profissional dos estudantes.
Os PCNs dizem ainda que: “O desenvolvimento da habilidade de entender/dizer o que outras pessoas, em outros países, diriam em determinadas situações leva, portanto, à compreensão tanto das culturas estrangeiras quanto da cultura materna.” (BRASIL, 1998 p. 37)
A importância da mesma fica comprovada através da LDB que prevê no capítulo II - Da Educação Básica - Seção I - Das Disposições Gerais, artigo 26, o ensino de língua estrangeira, “§5º Na parte diversificada do currículo será incluído, obrigatoriamente, a partir da quinta série, o ensino de pelo menos uma língua estrangeira moderna, cuja escolha ficará a cargo da comunidade escolar, dentro das possibilidades da instituição.”
Após observar a relevância da língua inglesa em um mundo globalizado e a presença da mesma como disciplina presente no currículo escolar, faz-se, a seguir, um estudo sobre o déficit da aprendizagem de língua estrangeira no nível superior. Serão levantadas hipóteses sobre os fatores que levam essa problemática e soluções possíveis para diminuir a mesma, pois, esse déficit encontrado no nível superior é levado para a educação básica, considerando que quem ensina os alunos da educação básica são esses profissionais que saem das universidades, levando consigo alguma dificuldade quanto ao desempenho escrito ou oral de determinada língua estrangeira.

3. DIFICULDADES NA APRENDIZAGEM DE LÍNGUA INGLESA ENTRE ALUNOS DO ENSINO SUPERIOR

Vários obstáculos podem impossibilitar uma boa aprendizagem para alunos de faculdades e universidades, é extremamente necessário começarmos observando o perfil do acadêmico em sala de aula, o papel da universidade e a dificuldade de aprendizagem de língua inglesa, para que partindo desse princípio possamos relacioná-los, entendendo melhor as dificuldades e tentando saná-las.
O perfil dos alunos brasileiros que chegam ao ensino de nível superior ainda reflete a demanda reprimida que durante alguns anos o Brasil não foi capaz de atender. O estudante universitário é mais velho que a faixa etária ideal, entre 18 a 24 anos, e por questões de ordem socioeconômica, a maioria deles primeiro trabalha para depois procurar a graduação no ensino superior.
Analisando todo o contexto em que se encontra o aluno, Pimenta & Anastasiou acreditam que:

Esses alunos são sujeitos históricos e contextualizados, com características e especificidades próprias, a serem conhecidas no processo de efetivação do ensino e da aprendizagem. Na maioria das vezes, estão muitos distantes dos alunos idealizados que gostaríamos de encontrar na sala de aula. Esses grupos interagem com os docentes por períodos determinados (semestrais ou anuais), e não existe menos garantia de que um processo que funcionou com um grupo vá funcionar novamente com outro. (2002 p. 193)

Seguindo o pensamento de Pimenta o docente deve ter atitudes flexíveis, capacidade de lidar com o novo e com o imprevisto, sendo isso essencial para que haja um bom desempenho e sucesso nas atividades realizadas. Cada grupo de alunos que estão inseridos em contextos diferentes, e até mesmo em épocas diferentes, exige metodologias diferenciadas para a obtenção de um resultado mais significativo. (Trata-se mais adiante, neste texto, sobre as abordagens comunicativas e metodologias de ensino).
As universidades recebem estes alunos e devem constituir um processo de busca, de construção científica e de crítica ao conhecimento produzido, mostrando sua relevância para a sociedade.
O ensino superior enxerga a importância e a urgência de se buscar a atualização, de olhar os acadêmicos como futuros profissionais, porque prepara, primordialmente, a geração de hoje para cuidar de uma geração ainda não nascida, não conhecida.
Então o papel da universidade é trabalhar o conhecimento, mediando os alunos à sociedade da informação, possibilitando que através da reflexão eles possam adquirir a sabedoria necessária para a construção do saber humano, apontando a necessidade de disseminar e internalizar modos de ação como o conhecimento, conceitos, habilidades, procedimentos, crenças e atitudes que serão ampliadas e desenvolvidas em sala de aula, com a interação de todos, professores universitários e os acadêmicos.

A velha polêmica sobre se ela forma ou informa e a sua reiterada incapacidade diante das mídias tecnológicas na difusão de informações são temas recorrentes em vários fóruns. (...) No entanto, se entendemos que conhecer não se reduz a se informar, que não basta expor-se aos meios de informação para adquiri-las, senão que é preciso operar com as informações para, com base nelas, chegar ao conhecimento, então nos parece que a universidade (e os professores) tem um grande trabalho a realizar. (PIMENTA e ANASTASIOU, 2002 p. 102)

Alguns dos principais motivos que dificultam a aprendizagem de uma língua estrangeira são as desculpas que os alunos apresentam, a exemplo “Não consigo aprender inglês, não tenho talento para aprender, odeio inglês, não tenho tempo, não tenho dinheiro e inglês é muito difícil”. Para Schumacher, os alunos usam essas desculpas para nem tentarem aprender inglês, sendo assim elas funcionam como uma “auto-sugestão” para que realmente eles não aprendam. Com isso a autora relata em seu livro que “Antes de qualquer tentativa, reconheça suas dificuldades para aprender, se é que realmente existem, mas jamais diga que não consegue”. (1999 p. 23)
Outro motivo notável e muito questionado é que a base educacional em língua inglesa foi deficiente, muitos acadêmicos sentem dificuldades no nível superior porque não tiveram o conhecimento básico e necessário nos níveis fundamental e médio.
A falta de tempo para a prática das atividades também é um questionamento pertinente, os alunos têm consciência de que precisam exercer o uso da língua a ser aprendida através de atividades, mas por desempenhar atividades profissionais e familiares, o tempo para os estudos se torna insuficiente.
São variados os motivos que os alunos citam em relação as suas dificuldades em aprendizado e ensino de segunda língua, porém independentemente dos motivos, os discentes estão presentes nas universidades e faculdades para aprender algo, e o que Brown orienta aos docentes é motivar seus aprendizes em toda e qualquer situação, pois, a motivação impulsiona o aluno à ação e impulsionados em sala de aula obteremos interação entre aluno x aluno e aluno x professor.

One of the more complicated problems of second language learning and teaching has been to define and apply the construct of motivation in the classroom. One the one hand, it is an easy catchword that gives teachers a simple answer to the mysteries of language learning. “Motivation is the difference,” I have heard people say, “Between success and failure. If they’re motivated, they’ll learn, and if not, they won’t”. (BROWN, 2001 p. 72)

Motivar é o primeiro passo a ser dado. Alunos que estão impulsionados a ler, escrever, falar, ouvir, pesquisar, enfim, agir, alcançam suas metas com mais facilidades e desenvolvem-se melhor. Alunos motivados encontram tempo para fazer as atividades, buscam o conhecimento da base, que não foi aprendido no ensino fundamental e médio, e sabem o potencial da sua capacidade de buscar e aprender.
Depois, supondo estarem os alunos motivados, analisaremos as estratégias individuais de aprendizagem em língua estrangeira. Como citado antes, as salas de aula possuem alunos de perfis diferenciados, logo os professores utilizam métodos diversificados de ensino-aprendizagem.

4. ESTRATÉGIAS DE ENSINO QUE VISAM MINIMIZAR/SANAR AS DIFICULDADES DE ENSINO-APRENDIZAGEM DA LÍNGUA INGLESA

Desde 1992, educadores de várias partes do mundo se dedicam a pesquisar sobre as estratégias de aprendizagem com o objetivo de auxiliar os alunos a alcançarem um sucesso maior na área de línguas estrangeiras.
Dentre as estratégias de ensino mais usadas, se destacam as descritas por O’Malley e Chamot (1990) e Rebecca Oxford (1990). Para O’Malley e Chamot as estratégias dividem-se em três grupos: Metacognitivas, Cognitivas e Sócio/afetivas, já Rebecca Oxford faz a divisão primeiramente em dois grandes grupos, estratégias diretas e indiretas, que também, se subdividem em três grupos cada. Dessa forma teremos as estratégias diretas que se dividem em: estratégia de memória, cognitiva e de compreensão e as estratégias indiretas que estão divididas em: metacognitiva, afetiva e social.
Segundo a divisão pode-se perceber que as estratégias diretas têm relação à forma de como os alunos irão trabalhar diretamente com a língua, ela ajuda os alunos a armazenar e recuperar informações e a produzir a língua mesmo quando há falhas no conhecimento.
A estratégia de memória permite que o aluno armazene as informações sobre a língua-alvo. Oxford (1990) diz que ela pode ser usada simultaneamente com a estratégia metacognitiva e com a estratégia afetiva. Alguns exemplos de estratégia de memória são o uso de som ou imagens visuais, rimas, substituição de novas palavras em um contexto, gravuras, fotos, simulação.
Na estratégia cognitiva o idioma-alvo é manipulado ou transformado, o aluno usa essa estratégia quando produz e compreende uma informação nova. Oxford, O’Malley e Chamot concordam sobre a relevância dessa estratégia, pois os aprendizes praticam através da repetição, do uso de sons e escrita, ouvindo músicas, assistindo filmes, recebendo e enviando mensagens, fazendo anotações ou resumos sobre as informações que adquiriram.
Com a estratégia de compreensão o aluno pode fazer uso da língua mesmo não tendo conhecimento suficiente sobre a mesma. Esta estratégia compensa a deficiência na gramática e no vocabulário, fazendo o uso da interpretação e adivinhação através de mímicas, de prefixos ou sufixos, e até mesmo recorrendo à língua materna, trazendo sua experiência de vida para compreender o texto ou a fala.
As estratégias de aprendizagem indiretas, que pertencem ao segundo grupo aqui mostrado, trabalham em conjunto com as estratégias diretas. Elas ajudam o aluno no processo de aprendizagem. Estas estratégias são de apoio e gestão da aprendizagem de línguas sem compromisso direto, portanto chamadas de estratégias indiretas.
A estratégia metacognitiva vai além do mecanismo cognitivo, ela dá ao aluno a possibilidade de coordenar sua própria aprendizagem, planejando, avaliando e controlando de forma mais eficiente. Como exemplo de estratégia metacognitiva pode-se citar o estabelecimento de metas e objetivos, a atenção direcionada para atividades e habilidades de determinada língua, a procura de oportunidades para se auto-avaliar.
Na estratégia afetiva têm-se fatores como atitude, emoção, motivação e valores que influenciam a aprendizagem a um caminho importante.
Os professores podem ajudar a gerar sentimentos positivos em sala de aula, aumentando a quantidade de comunicação natural e dando aos seus alunos mais responsabilidades.
Naiman e Todesco (1975), dois estudiosos sobre as atitudes e sentimentos envolvidos na aprendizagem da segunda língua, dizem que o lado afetivo do aprendiz é provavelmente uma das maiores influências no sucesso ou fracasso da aprendizagem da língua.
O temperamento afetivo pode acelerar ou retardar o processo de aprendizagem, pois, assim como a frustração, o medo, a insegurança e a ansiedade atrapalham o desempenho, por outro lado, o sentimento positivo, o incentivo, o controle de suas emoções e atitudes ajuda na eficácia da aprendizagem.
A estratégia social é de suma importância na aprendizagem da língua, pois, a linguagem é usada em forma de comunicação e comunicação ocorre entre grupos de pessoas. Esta estratégia permite que os estudantes se comuniquem e interajam com outros aprendizes ou com falantes nativos, fazendo com que os alunos pratiquem a língua e aprendam sobre a cultura.

5. ANÁLISE DOS RESULTADOS

Para obter um resultado eficaz de acordo com a temática aqui apresentada, foram questionados 40 (quarenta) alunos do nível superior do curso de Letras Português/Inglês, sendo 20 (vinte) estudantes do primeiro período e 20 (vinte) do sétimo período.
Os alunos responderam um questionário que continha 12 (doze) perguntas objetivas referente ao ensino e aprendizagem da língua inglesa antes e durante a vida acadêmica. Para complementar a pesquisa e quantificá-la, (03) três professores de Língua Inglesa atuantes no ensino de nível superior responderam uma entrevista com 07(sete) questões relacionadas à problemática aqui exposta.

5.1 Questionário aos Alunos do 1º. Período.

A aplicação do questionário aos acadêmicos do sétimo período ocorreu no dia 20 de abril de 2010 às 19h, o mesmo contém 12 perguntas referentes ao processo ensino-aprendizagem de língua inglesa antes e durante a vida acadêmica.
O gráfico abaixo mostra o resultado das seis primeiras respostas obtidas na pesquisa em campo, em seguida é feita uma análise das informações contidas no mesmo, desenvolvendo assim um estudo sobre a relação da parte teórica com a prática.

Gráfico 1: Análise dos índices das primeiras respostas.
Fonte: Questionário aplicado aos alunos do 1º. Período de Letras Português/Inglês

A faixa etária dos egressos entrevistados está entre 18 (dezoito) a 40 (quarenta), sendo a faixa etária ideal de 18 (dezoito) a 24 (vinte e quatro), assim percebemos que a idade dos universitários ultrapassa ao que é considerada idade padrão.
Dos estudantes com essa faixa etária a probabilidade de estarem trabalhando é grande e a pesquisa mostra que 60% dos acadêmicos trabalham, enquanto 40% ainda não exercem nenhuma atividade renumerada.
Foram questionados sobre a avaliação deles quanto à aprendizagem de língua inglesa no ensino fundamental e médio. Para essa pergunta 60% avaliam como regular, 25% como ruim, 10% como boa e 5% como excelente. Logo, quando questionados se sentiam alguma dificuldade em aprender língua inglesa, 60% responderam que sim e 40% não. Essa dificuldade resulta da aprendizagem regular que a maioria teve no ensino fundamental e médio.
No que diz respeito às atividades que os alunos mais sentem dificuldades, 35% têm dificuldades em todas (Listen, Read, Speak and Write), 30% em Listen, 20% em Speak e 15% não sentem dificuldades em realizar as atividades.
Quando questionados se o professor utilizava uma metodologia diferenciada em sala de aula, 95% da turma respondeu que sim, e em relação aos tipos de atividades que eles queriam praticar com mais frequência em sala de aula, 70% queriam ouvir e aprender músicas em língua inglesa, 25% assistir filmes e 5% fazer conferência com americanos.

Gráfico 2: Análise dos índices das respostas subsequentes ao gráfico 1.
Fonte: Questionário aplicado aos alunos do 1º. Período de Letras Português/Inglês

Julgando o material didático utilizado nas aulas 55% o considera de ótima qualidade, 30% dizem que é bom e 15% excelente. Em relação à visão deles de aprendizagem dos outros acadêmicos, 50% opinaram que metade da turma sente dificuldade em aprender, 40% que uma minoria sente dificuldade, 5% que a maioria sente dificuldade e 5% que ninguém sente dificuldade.
Quanto ao domínio de conteúdo do professor, 55% dos alunos dizem que é ótimo, 50% que é excelente e 5% que é bom. Isso nos mostra que o professor está qualificado e capacitado para atuar no nível superior.
Ao questionar sobre o exercício de conversação em sala de aula, o resultado foi surpreendente, 100% da turma afirmam que o professor pratica a conversação em sala de aula, o que ajuda no desenvolvimento continuo da língua inglesa.
Foi perguntado também se havia interesse em frequentar um curso de inglês para melhor desenvolvimento da aquisição da língua e 95% da turma responderam que pretendem fazer.
Por fim, ao perguntar sobre as atividades a serem desenvolvidas em casa, 55% sempre cumprem com essas atividades, 25% não fazem porque não têm tempo, 10% fazem raramente e 10% não fazem porque sentem dificuldade.

5.2 Questionário Aplicado aos Alunos do 7º. Período

A aplicação do questionário aos acadêmicos do sétimo período ocorreu no dia 20 de abril de 2010 às 20h e 30 mim, o mesmo contém 12 perguntas referentes ao processo ensino-aprendizagem de língua inglesa antes e durante a vida acadêmica, sendo algumas perguntas iguais às aplicadas no primeiro período, para comparar as respostas dos acadêmicos e obter um resultado mais abrangente sobre a temática aqui abordada.
O gráfico exposto mostra o resultado das respostas e junto a ele foi feito uma análise dos dados contidos no mesmo.

Gráfico 3: Análise dos índices das primeiras respostas.
Fonte: Questionário aplicado aos alunos do 7º. Período de Letras Português/Inglês

O primeiro questionamento feito aos alunos do sétimo período foi relacionado a emprego, se eles trabalhavam ou não, pois, sabemos que quando se está trabalhando o tempo para o estudo é mais reduzido. Para essa pergunta, 80% da turma responderam que estão desempenhando tarefas renumeradas e apenas 20% da turma se encontram desempregados. Isso nos dá a certeza de afirmar que nessa turma os alunos encontram mais dificuldades em praticar a língua inglesa e responder as atividades para serem realizadas em casa, com isso o nível de desempenho desses alunos pode ser inferior comparando-os aos que não estão trabalhando e reservam tempo pra o estudo e a pratica das atividades.
Em relação ao nível de aprendizagem de língua inglesa dos níveis fundamental e médio, 60% a julga regular, 25% ruim e 15% boa, sendo importante relatar que existiam as opções: excelente e ótima. Esse resultado influencia no desempenho dos estudantes, no ensino nível superior, é o que se vê e comprova no questionamento posterior ao aqui exposto.
Quando foi perguntado sobre dificuldades com a língua inglesa no curso universitário, 80% afirmam sentir dificuldades ao decorrer do processo de aprendizagem e apenas 20% da turma conseguem ter um bom desenvolvimento durante as aulas, comprovamos aqui que os alunos que tiveram uma base de língua inglesa “ruim” como eles julgaram, terão dificuldades com essa mesma língua no nível superior. Isso também leva a 60% da turma dizer que o conhecimento adquirido na faculdade, durante a vida acadêmica, é regular, enquanto 30% dizem ser bom, 5% ruim e 5% ótimo.
Observando agora o profissional em sala de aula, 65% dos entrevistados relataram que o professor não utiliza em suas aulas uma metodologia diferenciada, enquanto 35% da turma entendem que ele faz uso de métodos distintos em suas regências.
As atividades que os alunos gostariam de praticar com mais frequência em sala de aula são ouvir/aprender música em língua inglesa (55%), pois assim, ampliariam o vocabulário, exercitariam a pronúncia das palavras e ouviriam a língua em estudo, assistiriam filmes para desenvolver o Listen (35%). Essa atividade desenvolve também o vocabulário, os alunos observam e relacionam as legendas das palavras aos seus significados; aumentar a carga horária da disciplina e praticar com mais exercícios (10%), esses alunos julgam pequeno o tempo da execução da aula e solicitam mais atividades para praticar, “Trabalhar muitas atividades em cima do conteúdo. Penso eu que exercitando é que se aprende” (observação postada por um aluno que respondeu ao questionário).

Gráfico 4: Análise dos índices das respostas subsequentes ao gráfico 1.
Fonte: Questionário aplicado aos alunos do 7º. Período de Letras Português/Inglês

Os alunos nesse questionamento analisaram a sala como um todo, ou seja, eles observaram os colegas quanto à aprendizagem de língua inglesa, 60% dizem que a maioria da turma sente dificuldade, 25% afirmam que cinquenta por cento da turma têm dificuldades e 15% julgam que apenas uma minoria apresenta dificuldades durante as aulas.
A avaliação do domínio de conteúdo do professor apresentou o seguinte resultado, 45% optaram por ótimo, 25% por regular, 20% por excelente e 10% por ruim. E 100% afirmam que o mesmo aplica exercícios de conversação em sua sala de aula.
O resultado foi surpreendente ao perguntar sobre a pretensão de fazer um curso de inglês para aperfeiçoar os conhecimentos, como resposta 100% da turma afirma querer fazer um curso para a finalidade acima citada.
Como essa turma já está bem próxima de concluir o curso, foi questionado se os alunos conseguiam se comunicar em língua inglesa e 55% da turma dizem que conseguem com muita dificuldade, 35% responderam que não têm essa habilidade e apenas 5% conseguem se comunicar.
Para finalizar perguntamos se os acadêmicos se sentiam preparados para ministrar aulas de inglês e 75% responderam que não, ou seja, de 20 (vinte) alunos entrevistados apenas 25% se sentem preparados para dar aulas em língua inglesa, curso este em que 100% irão se graduar.

5.3 Entrevista com os Professores da Faculdade.

A entrevista com os professores de língua inglesa do nível superior foi aplicada no dia 28 de abril de 2010, ás 20h00minh, na instituição de ensino. A entrevista contém sete perguntas subjetivas relacionadas ao perfil dos alunos universitários, as dificuldades enfrentadas pelos professores em sala de aula, metodologias e recursos metodológicos, habilidades essenciais a um professor de línguas, entre outros.
Para relatar as respostas dadas pelos dois professores de língua inglesa da faculdade, vamos, a partir de agora, nos referir aos mesmos como: Professor X e Professor Y.
O Professor X tem graduação em Letras-Português/Inglês com especialização na metodologia do ensino da língua inglesa e trabalha há 02 (dois) anos com o nível superior. O Professor Y também é graduado em Letras-Português/Inglês e há 07 (sete) anos trabalha com alunos universitários.
A princípio perguntamos se os professores poderiam descrever o perfil dos alunos universitários. O Professor X respondeu que “alguns dedicados outros, interessados no certificado”, Y respondeu que não poderia responder.
Quando questionados sobre as dificuldades de aprendizagem mais comuns em sala de aula, X afirmou que o desinteresse e desmotivação em aprender dificultam o desenvolvimento das suas aulas, Y citou que há diferenças de níveis, interesses diversos e realidades diversas, mas o problema mais comum é a falta de estudo/prática além da sala de aula.
Em relação aos recursos necessários de que a faculdade dispõe, os professores responderam que a mesma dispõe de todos, porém o Professor Y julga essencial, não apenas a faculdade disponibilizar, mas os alunos terem alguns desses recursos em sua moradia para a prática diária.
Quanto ao nível de aprendizagem o Professor X respondeu “Alguns, nota 10. Outros precisam aperfeiçoar o nível de inglês”; o Y comentou que “Em sua maioria, são alunos que não tem uma prática fora da sala de aula. Portanto, como em qualquer outro lugar, sejam cursos livres ou faculdades, o que vai definir o sucesso na aprendizagem é a prática”, enfim o desenvolvimento depende muito do aluno.
Ao solicitar a opinião dos professores se apenas a faculdade formava e capacitava os alunos para o mercado de trabalho, todos responderam que não, pois, os discentes precisam atualizar-se constantemente a partir da ideia de que o mundo vive em transformação.
As habilidades básicas para o discente atuar como docente em sala de aula, segundo os professores entrevistados, são o domínio do conteúdo e o desenvolvimento de habilidades pedagógicas. A faculdade é, segundo o Professor X, “um marco inicial, cabe ao docente aperfeiçoar-se”.

6. CONSIDERAÇÔES FINAIS

O processo de aquisição da Língua Inglesa é um sistema complexo que exige dos professores e alunos acadêmicos um trabalho em conjunto para buscar metodologias e métodos de aprendizagem individual e em grupo em prol de um bom resultado no estudo do referido idioma.
Analisando os dados da pesquisa bibliográfica com os da pesquisa de campo pode-se comprovar que, como dizem Pimenta & Anastasiou, a cada semestre existem turmas com características diferentes e inseridas em contextos distintos, por isso não se pode ter a certeza de que um método que foi eficaz com uma turma seja eficaz com outras.
Os alunos da Faculdade (campo de pesquisa) estão inseridos em realidades opostas, uns iniciando a graduação e outros perto de concluí-la, porém com algo em comum, a deficiência no ensino base de língua inglesa (fundamental e médio) que permanece no nível superior.
Considerando que a base do ensino de língua inglesa não tenha sido favorável para as turmas do primeiro e sétimo período se poderia afirmar que a dificuldade de aprendizagem estaria no nível fundamental e médio, porém se for analisado o contexto e a vivência do aluno com a língua em estudo seria benéfica a alfabetização do mesmo em língua estrangeira, pois o desenvolvimento cognitivo da língua estaria sendo usado desde as series iniciais.
Vários motivos levam os acadêmicos a não se empenhar nos estudos das disciplinas do seu curso e não obter resultados satisfatórios, entre eles pode-se citar o cansaço de um longo dia de trabalho. Este primeiro motivo pode ser ocasionado pela faixa etária, quanto maior a faixa etária dos universitários, maior a necessidade de estarem trabalhando, para aumentar a renda familiar ou até mesmo para sua permanência na faculdade, frisando que o fato de muitos acadêmicos serem trabalhadores interfere também nas práticas de exercícios extraclasse, dificultando ainda mais a obtenção de bons resultados. Como solução é necessário que os jovens sejam influenciados a ingressem mais cedo nas faculdades e universidades, pois, entende-se que quanto mais jovem, mais disposição e tempo para os estudos.
Essa afirmação fica mais simples de entender quando se analisa que, enquanto 80% da turma do sétimo período trabalham, no primeiro período encontram-se trabalhando 60%. Esse resultado interfere no desempenho das turmas. Entende-se que os alunos que não exercem funções renumeradas têm mais tempo disponível para os estudos.
A metodologia aplicada em sala de aula também resulta na boa aprendizagem dos mesmos. O uso de estratégias de ensino é uma forma encontrada pelos profissionais para que os alunos estejam em contato com a Língua Inglesa, aumentando sua oportunidade de uso tanto escrito quanto oral. Além disso, o uso dessas estratégias pode ser contextualizado de acordo com a necessidade, condição social e principalmente com o grau de motivação que cada aluno apresenta ao longo da aprendizagem.
Por outro lado, o aluno precisa cumprir com suas obrigações, horários, presença, material e a pratica das atividades, pois, para alcançar êxito na aquisição de algo, não é necessário apenas um professor motivado com metodologias diferenciadas, precisa-se de alunos empenhados que desempenhem seus deveres como alunos universitários.
De acordo com os dados do resultado da pesquisa é preocupante o fato de que 75% da turma que irá concluir o curso no próximo semestre sintam-se despreparados para atuar como professores de Língua Inglesa em sala de aula. Recomenda-se que esses alunos façam cursos de aperfeiçoamento na área de atuação dos mesmos e que os alunos iniciantes obtenham uma estratégia de aprendizagem para melhor desenvoltura no curso, pois, melhorando a aquisição da língua estrangeira no nível superior, melhorará também no ensino fundamental e médio, sendo assim, o ensino da Língua Inglesa será eficaz, tanto na transmissão da cultura quanto do idioma em si.

REFERÊNCIAS

ALMEIDA FILHO, José Carlos Paes de. Dimensões comunicativas no ensino de línguas. Campinas, SP: Pontes Editores, 4ª edição, 2005.

ARAUJO, Maria Inêz Oliveira; SOARES, José Nascimento; ANDRADE, Djalma. Desafios da formação de professores para o século XXI. São Cristóvão: Editora UFS, 2008.

BARBARA, Leila; RAMOS, Rosinda de Castro Guerra. Reflexões e ações no ensino-aprendizagem de línguas. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2003.

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: língua estrangeira. Brasília: MEC/SEF, 1998.

BROWN, H. Douglas. Teaching by principles: An Interactive Approach to Language Pedagogy. Engleawood Cliffs NJ: Prentice Hall Regents, 2001.

ECO, Humberto. Interpretação e Superinterpretação. Tradução: Monica Stahel. São Paulo: Martins Fontes, 2005.

LIGHTBOWN, Patsy M.; SPADA, Nina. How Languages are Learned. Oxford: Oxford University Press, 1999.

LOPES, Luiz Paulo da Moita. Por uma Linguística aplicada indisciplinar. São Paulo: Parábola Editorial, 2006.

Naiman, N., Fröhlich, M., & Todesco, A. The good second language learner. TESL Talk, 1975.

O’MALLEY, J. M.; CHAMOT, A. V. Learning Strategies in second language acquisition. Cambridge: Cambridge University Press, 1990.

OXFORD, R.L. Language Learning Strategies: What Every Teacher Should Know. Boston: Heinle & Heinle, 1990.

PAIVA, Vera Lúcia Menezes de Oliveira e. Ensino de língua inglesa: reflexões e experiências. Campinas, SP: Pontes Editores, 3ª edição, 2005.

PIMENTA, Selma Garrido; ANASTASIOU, Léa das Graças Camargos. Docência no ensino superior. São Paulo: Cortez, 2002.

RICHARDS, Jack C.; RODGERS, Theodore S., Approaches and Methods in Language Teaching. England Cambridge University Press, 1986.

SANTANA, Givaldo; PORTO, Maria Augusta; BATISTA; Maria Luíza; OLIVEIRA, Renilson. Questões de línguas estrangeiras: línguas estrangeiras em questão. São Cristóvão: Editora UFS; Aracaju: Fundação Oviêdo Teixeira: 2005.

SCHUMACHER, Cristina. Inglês urgente para brasileiros. Rio de Janeiro: Campus, 1999.

SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Editora Cortez, 2007.

SOUZA, Paulo Renato. Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília, 1996.