Dificuldades de Leitura e Produção

AUTORAS: IRENE VIEIRA PAULA MORAES
ANGELA CRISTINA SIGARINE BASTOS
RESUMO
Este artigo é fruto de uma pesquisa vivenciada, realizada no cotidiano com alunos da Escola Municipal Ministro Marcos Freire e Escola Estadual Mariana Luiza Moreira,do 2ª ano e do 4ª ano ,em Cuiabá /MT.Pois a leitura tem importância fundamental na vida das pessoas.As novas práticas de ensino têm muito a enriquecer o dia-a-dia da escola.Por exemplo, sabemos hoje que o aluno tem um conhecimento prévio da língua,produto de suas experiências e vivências,conhecimento esse que pode, efetivamente,contribuir com a leitura e o entendimento de textos.E ao apontar as dificuldades dos alunos podendo destacar os problemas na sala, referente às dificuldades dos alunos na aprendizagem(tanto na leitura quanto na escrita).Sendo a grande preocupação enfrentada com os alunos o ritmo de aprendizagem, por ser mais lento.O processo de alfabetização será desenvolvido durante todo tempo em que o aluno estiver
Em sala de aula, até porque é um processo contínuo, durante as pesquisas foram constatados que a aprendizagem do aluno precisa ser construída continuamente.Para isso cabe ao professor estudar muito e contar com teorias que embasem,e que orientam seu trabalho, pois, aprendemos a construir, temos que pensar.Com isso, o professor deve ser mediador e saber como a criança aprende.Sendo assim a criança pode começar a desenvolver, desde cedo, seus gestos de leitura e escrita,gestos que não se separam nessa fase. E que este trabalho só irá ocorrer se houver participação e presença contínua do professor, que deverá atuar também como um mediador. O presente artigo tem como objetivo ressaltar a importância da leitura na alfabetização, e em sala de aula incitando o imaginário da criança, com interesse de estimular o prazer pela leitura de livros e fazer com que o leitor possa se transportar de um lugar para o outro se enveredando nas trilhas da fantasia, apreciando e expondo a merecida importância que este procedimento oferece na construção do conhecimento na fase primordial da aprendizagem com efeito positivo na leitura e na grafia.
PALAVRAS– CHAVE: Construção, Leitura, Escrita, Produção.
INTRODUÇÃO
Este estudo tem o intuito de provar a reflexão sobre estas crianças que precisam fazer uma leitura do mundo e também devem dominar as ferramentas para escrever, se expressarem e serem ouvidas.Diante desta análise de estudo buscou-se fundamentos e argumentos em autores responsáveis dentro da área de educação,reforçando que, na prática,pode se buscar parceria para resolver problemas de aprendizagem da criança.Portanto, segundo os autores como FERREIRO, CAGLIARI, NOGUEIRA e outros, se pode ajudar a reforçar a fundamentação teórica, em que a primeira parte do trabalho trata-se da concepção da leitura e escrita voltada para a criança.A segunda é de reconhecer o nível de aprendizagem de cada aluno e as dificuldades de aprendizagem na construção de conhecimento. E a terceira refere-se de como experimentar as diversas hipóteses sobre a escrita e leitura no processo de alfabetização.A alfabetização é um processo que se inicia formalmente na escola,mas começa de fato, antes de a criança chegar à escola, através das diversas leituras, que vai fazendo do mundo que a cerca, desde o momento em que nasce e, apesar de se consolidar nas quatro primeiras séries continua pela vida da escola, paralelamente à escola.
A dificuldade em realizar a leitura é tida como um dos maiores obstáculos enfrentados pelos alunos.Preocupados com essa questão, vários educadores estão em busca de o melhor caminho a seguir, contribuindo para um melhor desenvolvimento da leitura.Os professores podem utilizar em sala de aula, cópia de letras maiúsculas e minúsculas a escrita através do espelho,atividades de soletração,assim poderiam solucionar ou amenizar casos de alunos que confundem a forma das letras e invertem(p,d,q,b etc.), aprendizagem de regras (fonemas+grafema), além de proporcionar estratégias adequadas de memorização, então estas disgráfias seriam superadas gradualmente.As nos módulos da escrita devem levar em conta a lateralidade o esquema corporal, ritmo, psicomotricidade linguagem em geral, no módulo de planejamento parte de ajudas especificas, se o déficit é de informação deve-se proporcionar ou criar meios para que o individuo possam gerar idéias substanciais para serem escritas, utilizar detalhes para auxiliar caso a memória seja deficiente a elaboração de pistas ou perguntas que direcionem o pensamento e a seleção pois se as idéias estão confusas, com certeza haverá dificuldade em transformar em algo real e concreto como é o caso da escrita com coerência. A melhor forma de adquirir ou melhor as habilidades escritas é através do treinamento( da escrita), utilizando diferentes processos cognitivos,através do trabalho empírico conhecimento prévios completado com algumas ofertas de forma progressiva e contínua. A intervenção no módulo sintático pode ser realizada com o uso de diagramas que mostram frases simples e depois frases complexas trabalhando com cartolinas para ensinar sujeito-verbo e complementos (sendo o sujeito representado em cartolinas redondas, os verbos em quadradas, complemento em retangulares e qualitativos em cartolinas triangular ou em cores diferentes), para cada classe gramatical. Utilizando formas espaciais que serão traduzidos na escrita facilitando a aprendizagem tanto das estruturas gramaticais quanto da escrita.A intervenção no módulo léxico pode ser utilizado com o uso do dicionário sempre que os alunos tiverem dúvida ou escreverem uma palavra errada, eles próprios podem aprender e fazer a auto –correção com ajuda de um dicionário. Outro método com uso de fichas com palavra escrita e do outro lado com uma lacuna um espaço para a dificuldade ortográfica(onde há mais probabilidade de dúvida ou erros). Intervenções no módulo motor desenvolvido exercícios de mudanças de tipo de letras até sua automatização treinando os padrões com exercícios de caligrafia.Segundo pesquisas recentes veiculadas na mídia, a média de leitura e, conseqüentemente, de leitores no Brasil é baixa que os parâmetros internacionais. A fase: ”o aluno não lê” é comum. Mas, a pergunta é: Por que ele não lê ? Os professores, especialmente os de Língua portuguesa e pedagogos,costumam pedir aos alunos que leiam.Como se dá o contato com o material de leitura dentro e fora da escola?Sabemos que muitos alunos, por vários motivos, não tem contato sistemático com a leitura.A escola então se torna um dos veículos de interação desses, com textos literários e científicos, cabendo a ela oferecer leitura de qualidade,diversidades de textos, práticas de leituras eficazes para,assim, formar leitores.
Segundo pesquisas recentes veiculadas na mídia, a média de leitura e, conseqüentemente, de leitores no Brasil é baixa, bem mais baixa que os parâmetros internacionais.A frase “o aluno não lê”é comum. Mas, a pergunta é:Por que ele não lê? Os professores, especialmente os de língua portuguesa e pedagogos, costumam pedir aos que leiam:Como se dá o contato com o material de leitura dentro e fora da escola?Sabemos que o Brasil já avançou na redução do índice de analfabetismo, porém de acordo com pesquisas internacionais e nacionais demonstram a baixa qualidade do ensino de nossas escolas e um dos fatores que contribuem para esse resultado é a inteligibilidade dos alunos diante dos textos lidos, no sentido de compreensão e interpretação.Daí a importância da prática de leitura em sala de aula. Os PCNs acabam de completar 10(dez) anos, trazendo uma proposta de ensino-aprendizagem,bastante dinâmica, onde o educador deve oferecer uma variedade de gêneros textuais, considerar o conhecimento prévio dos educadores e trabalhar de forma contextualizada. Daí pretende-se através deste trabalho averiguar se existe essa prática de leitura em sala de aula e de que maneira ela é trabalhada e ainda como é realizada a avaliação desse trabalho e se contribui para a formação de novos leitores.As avaliações que medem a inteligibilidade dos estudantes frente a leituras diversas são motivos de preocupação para as instituições responsáveis pelo ensino brasileiro,já que apresentam resultado bastante abaixo do esperado, a exemplo de dados apontados pelo SAEB( Sistema de Avaliação da Educação Básica), Prova Brasil e PISA (Programa Internacional de alunos).Dessa maneira, devemos nos perguntar,se os procedimentos adotados nas escolas nacionais quanto ao ensino aprendizagem está adequado para formar cidadão crítico e consciente? Vamos tentar encontrar algumas respostas restringindo as aulas de Língua Portuguesa e mais especificamente nas práticas de leituras realizadas em sala de aula.

ANÚNCIO

CONSIDERAÇÕES FINAIS
Porém a problemática dos alunos referente à dificuldade na leitura e escrita podem-se buscar soluções e possibilidades.Incentivando-o na aprendizagem, procurando trabalhar a convivência e a realidade do aluno.E que esta aprendizagem tenha significado para o aluno. Com isso é importante que o professor respeite os níveis estruturais de cada aluno trabalhando cada nível que o aluno apresenta (nível pré- silábico,nível silábico e alfabético)e que só assim poderá trabalhar a alfabetização.Pois vivenciar essa experiência permitiu conhecer o processo de aprendizagem de alfabetização na prática tanto do aluno como do professor. Pois dessa forma faz-se pensar sobre a flexibilidade que deve existir nesse processo de prática de leitura literária,de modo que o educador esteja sempre reativando as suas metodologias tendo como termômetro o envolvimento dos alunos nesses processos, que devem ser realizados preferencialmente, por meio de projetos.Visto que através deles, o professor tem um planejamento do começo, meio e fim de sua proposta, com objetivos previamente definidos.Dessa maneira, pode –se explorar mais essa prática. Com interdisciplinaridade e acima de tudo considerando o aluno como parte principal do processo, considerando suas opiniões,interesses e conhecimento prévio e somando as esses novos conhecimentos prévio e somando as esses novos conhecimentos e porque não,novos interesses. Pois, a leitura deve ser encarada, assim como prazer,paixão por desvendar o novo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização sem o bá – bé -bí- bó –bú. 1º Ed. São Paulo: Scipione, 1996.
FERREIRO, Emília. Alfabetização em processo.São Paulo:Cortez,1985.
Nogueira, Nilbo Ribeiro. Pedagogia dos Projetos: uma jornada interdisciplinar rumo ao desenvolvimento das múltiplas inteligências.São Paulo: Erica,2001.