O que é?
A taxa de abertura resulta do total de contatos que visualizaram a mensagem dividida pelo número total de emails que foram entregues, excluindo os bounces e remoções. Basicamente, uma taxa de 20% de emails abertos significaria que, de cada 100 emails entregues, vinte foram visualizados.
Spam NÃO, obrigado!
É natural que o envio de newsletters que não solicitámos receber nos aborreça..obviamente que não as vamos ler até porque muitas delas são filtradas pelo Outlook, Gmail, Hotmail, Yahoo, etc...que como é óbvio não pactuam com este tipo de práticas.
E mesmo que nunca tenham recebido SPAM (o que será praticamente impossível) o mais provável é que já tenham recebido newsletters, para as quais embora se tenham inscrito, contenham assuntos que não vos interessam minimanente.
Mesmo que insconcientemente, enquanto receptores de newsletters, é inevitável que façamos uma análise que nos leva a optar por aquele (s) emails que efetivamente despertaram o nosso interesse e que têm os aspectos que passarei a apresentar:
1. Remetente – A reputação da marca é o primeiro fator que influencia a confiança do subscritor para abrir o email (essencial que o domínio seja o da marca, por exemplo info@e-goi.com)
2. Subject/assunto – Certamente já visualizou emails com assuntos com este tipo de abordagem (Aproveite já!! - Desconto de x% - Não perca!! – MELHORES PROMOÇÕES!!!!). Continua a ter interesse nestes emails?
Se for remetido por uma marca de confiança talvez dê o benefício da dúvida...mas a verdade é que esta abordagem se constitui cada vez mais como um erro porque já a encaramos com desconfiança.
3. Segmentação – É óbvio que segmentar a nossa base de dados nos ajuda a concentrar os nossos esforços naqueles que verdadeiramente vão querer abrir e ler aquilo que temos para lhes enviar! Enquanto apreciador de futebol gostaria que a newsletter de uma marca de desporto que recebo me enviasse exclusivamente conteúdos e ofertas sobre essa modalidade.
Se a marca insistir em enviar-me material de ciclismo, golfe e natação tudo numa newsletter o mais natural será acabar por me desinteressar...não é verdade? E você?
4. Test & Learn - Julgavam que havia uma fórmula de sucesso para o email marketing? Lamento informar-vos...não há!
Na mesma área de negócio, a forma como regiamos às newsletters que recebemos pode variar em função dos fatores aqui já referidos. Para o ajudar, existem ferramentas que permitem automatizar esse teste como os ensaios de campanha ou split testing.
Para vossa referência, segue uma análise a diversas áreas de negócio com as respectivas médias:
:: Imobiliárias
Taxa média de abertura: 7%
Variação de 5% - Base de 2% e topo de 12%
Taxa média de Cliques: 14%
Variação de 5% - Base de 9% e topo de 19%
:: Alimentação
Taxa média de abertura: 19%
Variação de 5% - Base de 14% e topo de 24%
Taxa média de Cliques: 21%
Variação de 5% - Base de 16% e topo de 26%
:: Editoras e Livrarias
Taxa média de abertura:13%
Variação de 7% - Base de 6% e topo de 20%
Taxa média de cliques:15%
Variação de 7% - Base de 8% e topo de 22%
:: Bares e Restaurantes
Taxa média de abertura:25%
Variação de 7%, base de 16% e topo de 30%
Taxa média de cliques:14%
Variação de 9%, base de 5% e topo de 23%
:: Automóvel
Taxa média de abertura: 24%
Variação de 5%, base de 19% e topo de 29%
Taxa média de clique:19%
Variação de 5%, base de 14% e topo de 24%
:: Comércio e serviços
Taxa média de abertura:9
Variação de 2%, base de 7% e topo de 11%
Taxa média de clique:14%
Variação de 2%, base de 12% e topo de 16%
:: Meios de comunicação
Taxa média de abertura:13%
Variação de 6%, base de 7% e topo de 19%
Taxa média de clique:16%
Variação de 6%, base de 10% e topo de 22%
E esta, hein? 😉