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Em um dia normal com pessoas normais, uma aula seria mais ou menos assim...
Uma pequena introdução da história da comunicação, a visualisação de um suporte tecnológico na frente, um texto de apoio acoplado a um multimídia. A voz da autoridade maior, iniciando com uma breve leitura, logo uma pausa... Algumas reflexões deste clero, depositando seus conhecimentos para grupo de seguidores, copistas e ouvintes e nada mais...
Mas que estava lá, desejava algo há mais, diferenciado, extraordinário que tivesse o Batman o Rob, um pouco de religião, com temas empolgantes que envolvessem também uma janela quadrada para os demais tomarem sol...
O que aconteceu então?
Teve sim todas as idéias citadas acima e muito mais, mas de um jeito irreverente reflexivo e bem solene, diríamos que os “rompedores dos padrões clássicos, estéticos, sociológicos, antropológicos, psicológicos e históricos. Uma inovação na transmissão de conhecimento. Quem ingeriu deste conflito viu algo inusitado, inovador que quebra todos os paradigmas de uma evolução acadêmica formalizada, como já é de praxe um clero depositando suas contribuições expontanea, rotineiras nas mesmices de sempre.
E assunto não faltou para este dia....
Como diria Jean Jacques Rousseau (1962) “ Posso não concordar com uma só palavra sua, mas defenderei até a morte o seu direito de dizê-lá.” Com um bombardeio filosófico muitas vezes utópicos, mas, não faz mal, tudo faz parte desta troca de sabores e saberes, aos poucos ouvíamos vozes de  grandes  revolucionários que seja por obrigação ou liberdade aprendemos com eles alguma coisa... “ Jesus cristo propagandista, outros como Che Guevara, Karl Marx, Benito Mussolini. Evidentemente não faltou a voz de ditadores como Adolf Hitler. Entre outros.
Podemos dizer que foi uma aula global em todos os sentidos possíveis, discursamos sobre a mídia clássica, a escola marxista, que até certo ponto seria importante olhar por um outro viés qualitativo, pois este sistema tem como função principal inquietar o sujeito expectador, em que ele procura pensar diante das criações, e traga para si uma crítica. Mas isto nunca ocorreu devido há demanda de conquista de ovelhas e carneiros...
Com um grito de um porco morrendo aos poucos nos perguntamos.
Este modelo de estudo de hoje, nos dá até que ponto uma crítica construtiva?
E as minhas crenças onde ficam? Poderei mudá-las a partir de hoje? Como que eu posso críticar um sistema onde eu faço parte dele, dependo dele.
Posso ser radical tá e daí o que me sobra... Um ser crítico feliz, solitário, com apenas meu pensamento de inovador...
Mas cadê a minha parcela de contribuição com o próximo? Não nos surpreenda-mos a discussão é para isto mesmo. Perguntas sem respostas....
Mas não sejamos hipócritas de dizer que somos apenas um tipo de crítico, pois somos pessoas que dependemos do outro para construir nossos diálogos e até agora posso dizer que sou um critico ponderado e ao mesmo tempo um critico radical, e o importante é que minha experiência está cada vez mais complexa e quem sabe mais tarde possa ter uma outra posição ideológica, que venha também acrescentar o meu conhecimento.
Garanto que se a tecla “ENTER” do computador fosse apertada á história não seria nada intrigante, muito menos importante e a flustracão distanciaria ainda mais de um espírito rompedor.

BONAVIDES, Paulo. Democracia e liberdade. In Estudos em homenagem a J.J. Rousseau. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1962.

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