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1. A rotina de uma aula convencional
Em um dia normal com pessoas normais, uma aula seria mais ou menos assim... Uma pequena introdução da história da comunicação, a visualisação de um suporte tecnológico na frente, um texto de apoio acoplado a um multimídia.
A voz da autoridade maior, iniciando com uma breve leitura, logo uma pausa... Algumas reflexões deste clero, depositando seus conhecimentos para grupo de seguidores, copistas e ouvintes e nada mais...
2. O desejo por algo mais
Mas que estava lá, desejava algo há mais, diferenciado, extraordinário que tivesse o Batman o Rob, um pouco de religião, com temas empolgantes que envolvessem também uma janela quadrada para os demais tomarem sol...
3. O que aconteceu então?
Teve sim todas as idéias citadas acima e muito mais, mas de um jeito irreverente reflexivo e bem solene, diríamos que os “rompedores” dos padrões clássicos, estéticos, sociológicos, antropológicos, psicológicos e históricos.
Uma inovação na transmissão de conhecimento. Quem ingeriu deste conflito viu algo inusitado, inovador que quebra todos os paradigmas de uma evolução acadêmica formalizada, como já é de praxe um clero depositando suas contribuições expontanea, rotineiras nas mesmices de sempre.
4. O assunto do dia
E assunto não faltou para este dia....
Como diria Jean Jacques Rousseau (1962), “Posso não concordar com uma só palavra sua, mas defenderei até a morte o seu direito de dizê-lá.” Com um bombardeio filosófico muitas vezes utópicos, mas, não faz mal, tudo faz parte desta troca de sabores e saberes, aos poucos ouvíamos vozes de grandes revolucionários que seja por obrigação ou liberdade aprendemos com eles alguma coisa... “Jesus Cristo propagandista, outros como Che Guevara, Karl Marx, Benito Mussolini. Evidentemente não faltou a voz de ditadores como Adolf Hitler. Entre outros.
5. Uma aula global
Podemos dizer que foi uma aula global em todos os sentidos possíveis, discursamos sobre a mídia clássica, a escola marxista, que até certo ponto seria importante olhar por um outro viés qualitativo, pois este sistema tem como função principal inquietar o sujeito expectador, em que ele procura pensar diante das criações, e traga para si uma crítica. Mas isto nunca ocorreu devido há demanda de conquista de ovelhas e carneiros...
6. Reflexões críticas
Com um grito de um porco morrendo aos poucos nos perguntamos.
Este modelo de estudo de hoje, nos dá até que ponto uma crítica construtiva?
E as minhas crenças onde ficam? Poderei mudá-las a partir de hoje? Como que eu posso críticar um sistema onde eu faço parte dele, dependo dele.
Posso ser radical tá e daí o que me sobra... Um ser crítico feliz, solitário, com apenas meu pensamento de inovador...
Mas cadê a minha parcela de contribuição com o próximo? Não nos surpreenda-mos a discussão é para isto mesmo. Perguntas sem respostas....
7. Entre o crítico ponderado e o radical
Mas não sejamos hipócritas de dizer que somos apenas um tipo de crítico, pois somos pessoas que dependemos do outro para construir nossos diálogos e até agora posso dizer que sou um critico ponderado e ao mesmo tempo um critico radical, e o importante é que minha experiência está cada vez mais complexa e quem sabe mais tarde possa ter uma outra posição ideológica, que venha também acrescentar o meu conhecimento.
8. O peso do “ENTER”
Garanto que se a tecla “ENTER” do computador fosse apertada á história não seria nada intrigante, muito menos importante e a flustracão distanciaria ainda mais de um espírito rompedor.
9. Referência
- BONAVIDES, Paulo. Democracia e liberdade. In Estudos em homenagem a J.J. Rousseau. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1962.