Falando de mudanças em organizações

Por Sonia Jordão

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Para garantirem sua sobrevivência, muitas organizações precisam passar por uma profunda mudança cultural. Já que, para serem competitivas não podem mais ignorar os desejos de seus clientes. Também a alta direção não deve mais dar ordens e esperar que sejam cumpridas cegamente.

Atualmente, é bom que os colaboradores pensem de forma diferente, trabalhem inteligentemente, busquem alternativas para os processos e, principalmente, se relacionem de maneira mais amigável. Também os líderes precisam mostrar aos liderados qual a necessidade e importância das mudanças, já que algumas pessoas têm muito medo das consequências das mudanças e se oporão veementemente.

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Cada vez mais, as organizações precisam mudar constante e rapidamente, e só conseguirão se seus líderes tiverem a capacidade de enxergar quais transformações são necessárias e como implementá-las.  É preciso ver que em time que está ganhando também se mexe. Pois, se não o fizer, o concorrente o fará e, então, o time poderá passar a ser perdedor.

Mas apenas isso não basta. As organizações precisam estar preparadas para as mudanças e ter sempre em mente um provérbio alemão que diz: “Mudar e mudar para melhor são duas coisas bem diferentes”.

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Quando a mudança ocorre em momentos de crise, é necessário que os colaboradores “vistam a camisa” e contribuam para a superação dos desafios. Aceitar o que precisa ser feito e trabalhar para o sucesso são fundamentais nesse momento. As organizações dependerão de profissionais que saibam raciocinar, refletir e que tenham capacidade de reação rápida.

Para sobreviver, as organizações precisam pensar no todo e não em alguns poucos. Nestas horas, aqueles que apresentam um desempenho insatisfatório precisarão ser cortados da equipe, para não atrapalhar o processo.

Os líderes precisam observar não só quem deverá ser demitido, mas também quem são as estrelas da organização. Identificar quem são os melhores da equipe. Essas pessoas podem fazer grande diferença e ajudar a guiar as equipes em momentos difíceis.

Nesse processo, normalmente não se é inocente: ou você é parte do problema, ou é parte da solução. Cabe a cada um de nós, questionarmos com sabedoria nossas convicções e decidir por uma ação corajosa: mudar a nós mesmos. As grandes mudanças começam com pequenos passos. Que tal dar o seu?

Extraído do livro “A arte de liderar – Vivenciando mudança num mundo globalizado”.

Sonia Jordão é especialista em liderança, palestrante, consultora empresarial e escritora. Autora do livro “A Arte de liderar – Vivenciando mudanças num mundo globalizado”, e dos livros de bolso “E agora, Venceslau? Como deixar de ser um líder explosivo” e “E agora, Lívia? – Desafios da liderança”.

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