FELICIDADE

FELICIDADE

Qual o conceito de felicidade? Qual é a sua essência? De que se constitui? Nas pesquisas que fiz para uma palestra no Sesc B.H., encontrei o seguinte: contetamento, concurso de circunstâncias que causam ventura, estado de quem é feliz.

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Procurando adentrar-me um pouco mais no seu conceito, senti que encerra um conteĆŗdo bem mais amplo. Ɖ algo que a vida nos concede atravĆ©s deĀ“pequenas porƧƵes de bem. A felicidade tem o poder de tornar a vida mais leve, mais encantadora, mais cheia de esperanƧas. Entretanto, Ć© necessĆ”rio termosĀ  consciĆŖncia de sua verdadeira essĆŖncia para que possamos transformĆ”-la numa realidade em nossa vida.

Apesar de ser uma condição natural da vida humana, ela não é gratuita nem pode ser encontrada nas coisas externas ou materiais, mas dentro de nós mesmos, à medida qaue a vamos criando internamente, o que contribui para contrabalançarmos os momentos difíceis que vivemos.

A recordação constante de tudo de bom que jÔ vivemos e dos momentos felizes da nossa vida ajuda-nos a preservÔ-la dentro de nós, ao integrÔ-la na consciência.

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Temos comprovado que existe uma tendência generalizada nos seres humanos em considerar a felicidade como algo distante e difícil de ser alcançado. Na realidade, não é bem assim. Isto me faz recordar de uns versos de Graciette Salmon:

“Felicidade!… Quase sempre a temos

Perto de nós , bem junto ao coração.

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Mas, crendo ao longe vĆŖ-la nos perdemos

Nos incertos caminhos da ilusão.

Muitas vezes,Ā deixamos de valorizar os instantes que vivemos diariamente e de agradecer a Deus – Fonte Suprema de todos os bens – as oportunidades que Ele nos concede, de vĆ”rias formas, para que possamos tornar a vida mais agradĆ”vel.

Por exemplo: quando sentimos, pela manhã, a felicidade de um despertar tranquilo e um repouso reparador, à noite, quando dormimos. De igual modo, a sentimos em tudo que realizamos de boa vontade, assim como nos pensamentos elevados que se aninham em nossa mente. Essa sensações  são demonstrações  da participação da nossa consciência e da nossa sensibilidade que nos permitem ampliar a nossa vida.

uando vivemos ausentes da própria realiadade, não levamos em conta os instantes de alegria e de felicidade, por isso, passamos a maior parte dos dias submersos em pesares, agitações e amarguras de toda espécie.

Existem momentos em nossa vida que encerram uma beleza, yma emoção. Ɖ importante estarmos atentos a essas sensaƧƵes para que nĆ£o passem despercebidas, porque contĆŖm sempre partĆ­culas de felicidade.

Para que possamos aumentÔ-la, devemos viver de uma forma alltruísta, procurando partilhar com nossos semelhantes tudo de bom  que consigamos extrair da vida. Dessa forma, não só contribuimos para a felicidade dos demais, como também para a nossa própria.

Com isso realizamos, em parte, os dois grande objetivos da vida:”evoluir atĆ© a perfeição e nos constituirmos em verdadeiros servidores da humanidade.

Sinval Lacerda

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