Quando o assunto é transferir responsabilidade, a nossa parcela de culpa, o brasileiro é mestre nesta arte.
A falta de consciência coletiva
A falta de cultura, a preguiça ou o comodismo faz de nosso povo uma massa de irresponsáveis.
À medida que a grande massa se locomove pelas ruas de nossas cidades, vai desovando nos meios-fios garrafas plásticas de água e refrigerante, saquinhos de salgadinhos, embalagens de sorvete, guardanapos do sanduíche ou pastel, caixas de fósforos, maços de cigarros vazios, bitucas de cigarro e até sacolas plásticas de supermercado. Todos têm o mesmo destino: a via pública.
O impacto da chuva e o lixo acumulado
Quando vêm as chuvas, os rios, córregos e valões transbordam. Em seus leitos, além de água, passam sofás, animais mortos, garrafas plásticas, papéis e até geladeiras. Assim, não há leito de rio, córrego ou valão que aguente – é impossível não transbordar.
Leitos de rios, córregos e valões deveriam servir para a passagem de água, não de lixo.
O povo precisa ser conscientizado, e o Governo deve lançar campanhas educativas para este fim.
O Congresso Nacional deve criar uma legislação que penalize de forma dura e exemplar, inclusive com penas de detenção, as pessoas que mantêm este péssimo hábito e comportamento.
Assistência às comunidades ribeirinhas
As comunidades que vivem próximas a córregos e ribeirões precisam ser alertadas e assistidas. A limpeza pública deve disponibilizar caçambas periodicamente para acondicionar o lixo dessas áreas.
A fiscalização não deve ser atribuição exclusiva do Município. A Guarda Civil e a Polícia Militar também devem atuar, garantindo que os infratores respondam e recebam severas punições.
Ano após ano, o Governo gasta milhões de reais para limpar rios, córregos e valões, sem conseguir vencer o lixo despejado de forma irresponsável. Este comportamento contribui para as enchentes, prejudicando a grande massa ordeira e consciente de paulistanos.
Redigido por: Mauricio Cleudir Sampaio
Andréa Silva Sampaio