Negócios Eletrônicos no Brasil

Segundo o site TI Inside, especializado em assuntos relacionados à tecnologia da informação, um estudo da consultoria comScore afirma que o Brasil é o segundo país do mundo em número de acessos a redes sociais e, de acordo com estudo da Pyramid Research, o mercado de smartphones saltará 600% na América Latina até 2014, liderado pelas vendas realizadas em território brasileiro.

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Em complemento à informação supracitada e conforme pesquisa realizada pela consultoria e-Bit, o mercado com maior destaque em 2009 foi o e-commerce, com um faturamento na ordem de R$ 4,8 bilhões no primeiro semestre de 2009 - o que significa um aumento de 27% em relação ao mesmo período do ano passado.

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Tais informações indicam um movimento sem volta em direção à virtualização do comércio e dos relacionamentos sociais, apoiados em uma convergência digital nunca antes percebida.

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Não há como negar que este novo modo de relacionamento entre as pessoas e, principalmente, de realização de negócios de maneira eletrônica é a grande tendência a ser incorporada nos hábitos das pessoas e das organizações para garantia da sobrevivência das mesmas já no mundo atual e no futuro.

Dentre os diversos modelos de negócios eletrônicos existentes, a quase totalidade é aplicada em território nacional, quais sejam:

  • B2B (Business to Business) – empresas realizando transações entre si;
  • B2C (Business to Consumer) – empresas negociando com consumidores;
  • C2C (Consumer to Consumer) – negócios entre consumidores;
  • C2B (Consumer to Business) – consumidores negociando com empresas;
  • B2G (Business to Governement) – empresas negociando com o Governo;
  • G2B (Governement to Business) - referente àquelas iniciativas no campo do governo eletrônico, voltadas para o provimento de informações e serviços aos investimentos e negócios, bem como de apoio à atratividade e desenvolvimento de negócios em uma região específica;
  • G2C (Governement to Consumer) - referente àquelas iniciativas no campo do governo eletrônico, voltadas para o provimento de informações e serviços aos cidadãos, bem como de interação direta entre o cidadão e o governo e inclusão digital, considerando tanto meios virtuais e/ou físicos;
  • B2E (Business to Employee) – empresas realizando transações e/ou disponibilizando informações aos seus empregados;
  • E2E (Employee to Employee) – empregados de uma empresa realizando negócios entre si.
  • G2G (Governement to Governement) - operações internas e relações intergovernamentais;

Destaca-se como único modelo de negócio eletrônico não aplicável no Brasil o C2G (Consumer to Governement), onde o cidadão (ou consumidor) disponibilizaria informações ou negócios ao governo.

O C2G só se efetivará quando os níveis de informatização da sociedade alcançar níveis extremamente abrangentes e, enquanto este fato não ocorre, o cidadão/consumidor somente receberá atenção do governo para as suas demandas pelos meios convencionais não-digitais.

Percebe-se que o Brasil é vanguarda entre os países em desenvolvimento em relação ao alto nível de disponibilidade e efetiva usabilidade de negócios eletrônicos.

Conclui-se que a razão de tal fenômeno está baseada não somente na capacidade de construção de soluções tecnológicas satisfatórias mas, fundamentalmente, na capacidade que temos de nos relacionar sem receios com o mundo virtual – fato que nos difere no restante da humanidade.

Artigo Escrito por Adriano Almeida Regis da Silva