Na próxima semana, inicia-se o julgamento dos acusados do assassinato da menina Isabella Nardoni.
O crime aconteceu em 29 de março de 2008, quando a menina Isabella de Oliveira Nardoni, então com cinco anos de idade, foi jogada do sexto andar do apartamento da família, na Vila Guilherme, em São Paulo. Os acusados, Alexandre Nardoni, pai de Isabella, e Anna Carolina Jatobá, a madrasta, negam terminantemente a autoria. Porém o promotor Francisco Cembranelli, responsável pela acusação, diz haver provas incontestáveis do envolvimento do casal, as quais segundo o mesmo são suficientes para a condenação.
Mas, o que teria motivado o crime?
O que teria feito um pai atirar pela janela para a morte certa sua filha, uma inocente criança de apenas cinco, cinco anos de idade?
Essas perguntas, garanto, foram e continuam sendo feitas por todos que acompanham o caso e até o momento, não têm respostas que justifiquem tamanha crueldade.
Laudos emitidos afirmam ainda, que a menina foi agredida e ferida por Anna Carolina ainda no interior do carro da família (presença de marcas de sangue no estofado do carro). O que teria motivado tal agressão? Ciúmes? Quem pode afirmar?
A única coisa de concreto que temos é que houve um crime. Uma criança foi morta por alguém que, se nutria algum sentimento por ela posso garantir: Não era amor.
À partir da próxima segunda-feira, começará a ser travada uma verdadeira batalha judicial, onde acusação e defesa se revezarão na tribuna com seus argumentos contra e à favor de um casal que devido a divulgação do caso e das provas, o povo brasileiro já condenou.
Esse julgamento será histórico, chamando a atenção de todo o país e do mundo. Só esperamos que os culpados desse crime brutal sejam condenados, que seja feita justiça, para que a pequena Isabella não tenha morrido em vão.