Nos últimos meses, o mundo vem vivendo e presenciando com muita atenção, os acontecimentos que estão ocorrendo nos países do mundo árabe. Ou seja, a população destes países, através de protestas pacifica vêm demonstrando sua inconformidade com as políticas dos governos locais e reclamam mudanças nos diferentes aparatos e sectores importantes com o objetivo de melhorar as condições socioeconômicas da população. Entretanto, em meio desta problemática o imperialismo, como não podia deixar de ser, aproveita este triste e doloroso episodio para atuar estrategicamente em favor dos seus interesses. A mídia internacional (cúmplice em todos os sentidos) esta tergiversando as informações do que realmente acontece nestes países com a finalidade de deixar confusa a comunidade internacional, e logo rematar a estratégia imperialista com as rápidas invasões e posteriores bombardeios sem acudir a diálogos ou outras formas pacificas de resolução de conflitos.
É evidente que as protestas em cada um destes países difere em magnitude e motivos, sendo que o caso da Síria chama muita atenção. Atualmente a mídia internacional esta relatando o que não esta acontecendo nesta nação árabe, com a única razão de castigar o governo sírio que sempre teve uma postura antiimperialista. Neste sentido, aproveitar os acontecimentos que estão ocorrendo noutros países e relacioná-los com a Síria para poder cometer as atrocidades que sempre cometeram é uma das formas mais antigas de abuso e prepotência imperialista para aniquila, silencia e amedrontar os países que não seguem suas ideologias ou os que não aceitar converter em suas capangas. Pelo menos já conseguiram o primeiro objetivo: o governo sírio já dissolveu o governo e vão eleger novos representantes, simplesmente pelo medo de não acontecer o que esta ocorrendo na Líbia.
Nesta nova conjuntura internacional, o imperialismo atua estrategicamente mediante três ações: (i) aproveita qualquer protesta por pequenas que sejam para provocar conflitos, apoiar os rebeldes e logo vendê-los materiais de guerra (armas, helicópteros, tanques blindados etc.) que já estavam se oxidando nos armazéns, para desta maneira armar e munir os rebeldes de arsenais de primeira linha; (ii) a seguir, é organizada uma reunião de alto nível da ONU ou Nações Unidas ou qualquer outra instituição que neste caso não faz nenhuma diferença porque ao fim e ao cabo, são os EUA e seus aliados os que determinam o consenso final em nome da comunidade internacional de que a única forma de libertar esses países é através de uma intervenção das forças da ONU, ou da OTAN e, (iii) a intervenção é realizada imediatamente mesmo com a oposição de instituições regionais locais de alto prestigio, bombardeias as cidades, as infra-estruturas, matam os civis inocentes com o único objetivo de conseguir mais e mais poços petrolíferos ou as jazidas de petróleo desses países.
Uma vez conseguido esses objetivos, meses depois voltam com suas delegações de em missão de ajuda, levando comida, roupas etc. Por exemplo, na Líbia já estão deixando milhares de mortos, incalculáveis danos matérias, estão bombardeando as infra-estruturas qualquer que seja até encontrar mesmo os pequenos poços de petróleo. Tinham possibilidade de chegar a uma solução pacifica, mas esse não era o objetivo. Dito de outra maneira, estão perpetuando, matando lucrando e roubando riquezas de povos mais necessitados em nome da paz.
Conclusão
Os atuais conflitos do mundo árabe estão convertendo numa estratégia relevante nas insaciáveis intenções imperialistas de perpetuar as atrocidades, vandalismo e, sobretudo apodera das riquezas dos outros países. Que fique claro para todos (muito embora é obvio que todos já chegaram a essa conclusão), que o ocidente não vai nestes países com a bonita política de proteger os civis ou implantar a democracia, mas sim com a intenção de continuar a maximizar seus lucros, perpetuar a pobreza e implantar caos e desorganizações nos povos, mas fracos e menos instruídos.