A área cognitiva (memória/atenção) se refere a construção do conhecimento, nos basearemos nos estudos de Piaget (teoria construtivista) o ser constrói o seu conhecimento através de etapas que se tomam mais complexas e cada etapa posterior conterá dentro dela as anteriores.A área cognitiva (memA área cognitiva (memória/atenção) se refere a construção do conhecimento, nos basearemos nos estudos de Piaget (teoria construtivista) o ser constrói o seu conhecimento através de etapas que se tomam mais complexas e cada etapa posterior conterá dentro dela as anteriores. A definição mais aceita, por ser considerada mais ampla, é aquela que considera a ciência cognitiva ou da cognição, como o estudo científico da mente ou da inteligência (LUGER, 1994). Portanto pode-se dizer que o Ser Congnoscente, é quando se aprende na interação com o meio e com os outros construindo sua identidade para alcançar o conhecimento e a autonomia. Os filósofos pré-socráticos tinham por objeto principal de estudo a natureza, a phýsis – por isso eram chamados de físicos. Queriam a base original de todas as coisas, a arkhé. E toda a sua busca resumia-se a isso. Essa primeira fase da filosofia ficou conhecida como cosmológica, porque se preocupava com o estudo e a origem do mundo. É com Aristóteles, discípulo de Platão, que a filosofia entrará na fase de busca efetiva do Ser cuja culminância dar-se-á a filosofia contemporânea. Esta é a fase ontológica. A filosofia de Sócrates é um hiato entre essas duas fases. Nela, a preocupação deixa de ser com o objeto cognoscível (que se pode conhecer) e passa a ser com o sujeito cognoscente. A teoria do conhecimento platônica, embasada na tese do mundo das idéias, é representada de forma alegórica no livro VII da República, através do famoso Mito da Caverna. Outro mito importante sob este prisma é o mito de Er (A República, livro X), no qual Platão define o modo de aprender: a reminiscência. Os homens só aprendem aquilo que lembram do mundo das idéias. Aprender é relembrar. A psicologia, ou teoria da alma, em Platão confere a psychê três sentidos principais: • Vida, ou princípio vital – o princípio que dá e conserva a vida. É possuído não só por plantas ou animais, mas até mesmo pelo Kosmos (a Alma do Mundo); • Consciência, ou princípio da vida mental e espiritual. É o princípio cognoscente, que conhece e permite o conhecer. • O indivíduo, cujo espírito sobrevive após a morte. É o que é semelhante ao divino no homem. A teoria da alma deriva dos pitagóricos, dos mistérios órficos, nos quais há consenso que Platão era iniciado. Portanto, Platão admitia a imortalidade da alma, tal como descrita no Fédon. Admitia também a reencarnação, na forma de metempsicose, isto é, da possibilidade de voltar a encarnar em corpos não humanos. O principal objetivo era fazer com que a alma pudesse libertar-se dos vícios corporais. Baseando-nos pela teoria do conhecimento e a partir dos princípios da filosofia de Sócrates e Platão, acima expostos, pode-se afirmar que eles teriam sido precursores das idéias espíritas. A teoria do conhecimento,como o nome diz, trata-se de questionar o conhecimento, colocando em duvida sua possibilidade, origem, essência, formas, além de discutir o problema do critério ou validade da verdade. Pode-se dizer que na essência do conhecimento, o Espiritismo é idealista, uma vez que admite uma consciência suprema, criadora de todas as coisas; Com relação à origem do conhecimento, o Espiritismo considera duas situações: a do homem e a do espírito. Ou seja, neste último caso, compreende-se o espírito imortal. A relação mais clara entre o espiritismo e o ser cognoscente é o seu sistema de aprendizagem, como exemplo, podemos falar da metodologia usada na codificação: Allan Kardec, para codificar a Doutrina Espírita, valeu-se do método teórico-experimental. Formulou as hipóteses, colheu os dados e tirou as conclusões. Dizia que era preferível rejeitar nove verdades a aceitar uma que fosse erro. Tinha em mente a lei de causa e efeito, ou seja, alguma coisa não pode vir do nada. Dizia que se o efeito é inteligente, a causa também deve ser. Poder-se-ia citar também que a própria evolução do espírito esta baseada, no aprendizado de vida (ou na vida) que temos em cada reencarne. Como escreve Tigunait (Pandit Rajmani Tigunati - Seven Systems of Indian Philosophy, 1983),"conhecimento teórico que não tem aplicação na vida diária não é de modo algum filosofia, mas, apenas, mera especulação metafísica". Referencias Bibliográficas: BENOIT, H. Sócrates, o nascimento da razão negativa. Coleção Logos. 1a ed. São Paulo: Moderna, 1996. 159 p. CHAUÍ, M. Introdução à história da filosofia: dos pré-socráticos a Aristóteles, volume I. 2ª ed. São Paulo: Brasiliense, 1994. 390 p. BOCHENSKI, J. M. Diretrizes do Pensamento filosófico. São Paulo, EPU, 1977. ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História da Educação. São Paulo: Moderna,1996. LA TAILLE, Yves de. Desenvolvimento do juízo moral. In: Coleção Memória da Pedagogia, n.º 1 : Jean Piaget. Rio de Janeiro : Ediouro : São Paulo: Segmento - Duetto 2005. ória/atenção) se refere a construção do conhecimento, nos basearemos nos estudos de Piaget (teoria construtivista) o ser constrói o seu conhecimento através de etapas que se tomam mais complexas e cada etapa posterior conterá dentro dela as anteriores.
A definição mais aceita, por ser considerada mais ampla, é aquela que considera a ciência cognitiva ou da cognição, como o estudo científico da mente ou da inteligência (LUGER, 1994). Portanto pode-se dizer que o Ser Congnoscente, é quando se aprende na interação com o meio e com os outros construindo sua identidade para alcançar o conhecimento e a autonomia.
Os filósofos pré-socráticos tinham por objeto principal de estudo a natureza, a phýsis – por isso eram chamados de físicos. Queriam a base original de todas as coisas, a arkhé. E toda a sua busca resumia-se a isso. Essa primeira fase da filosofia ficou conhecida como cosmológica, porque se preocupava com o estudo e a origem do mundo.
É com Aristóteles, discípulo de Platão, que a filosofia entrará na fase de busca efetiva do Ser cuja culminância dar-se-á a filosofia contemporânea. Esta é a fase ontológica. A filosofia de Sócrates é um hiato entre essas duas fases. Nela, a preocupação deixa de ser com o objeto cognoscível (que se pode conhecer) e passa a ser com o sujeito cognoscente.
A teoria do conhecimento platônica, embasada na tese do mundo das idéias, é representada de forma alegórica no livro VII da República, através do famoso Mito da Caverna. Outro mito importante sob este prisma é o mito de Er (A República, livro X), no qual Platão define o modo de aprender: a reminiscência. Os homens só aprendem aquilo que lembram do mundo das idéias. Aprender é relembrar.
A psicologia, ou teoria da alma, em Platão confere a psychê três sentidos principais:
• Vida, ou princípio vital – o princípio que dá e conserva a vida. É possuído não só por plantas ou animais, mas até mesmo pelo Kosmos (a Alma do Mundo);
• Consciência, ou princípio da vida mental e espiritual. É o princípio cognoscente, que conhece e permite o conhecer.
• O indivíduo, cujo espírito sobrevive após a morte. É o que é semelhante ao divino no homem.
A teoria da alma deriva dos pitagóricos, dos mistérios órficos, nos quais há consenso que Platão era iniciado. Portanto, Platão admitia a imortalidade da alma, tal como descrita no Fédon. Admitia também a reencarnação, na forma de metempsicose, isto é, da possibilidade de voltar a encarnar em corpos não humanos. O principal objetivo era fazer com que a alma pudesse libertar-se dos vícios corporais.
Baseando-nos pela teoria do conhecimento e a partir dos princípios da filosofia de Sócrates e Platão, acima expostos, pode-se afirmar que eles teriam sido precursores das idéias espíritas.
A teoria do conhecimento,como o nome diz, trata-se de questionar o conhecimento, colocando em duvida sua possibilidade, origem, essência, formas, além de discutir o problema do critério ou validade da verdade.
Pode-se dizer que na essência do conhecimento, o Espiritismo é idealista, uma vez que admite uma consciência suprema, criadora de todas as coisas; Com relação à origem do conhecimento, o Espiritismo considera duas situações: a do homem e a do espírito. Ou seja, neste último caso, compreende-se o espírito imortal.
A relação mais clara entre o espiritismo e o ser cognoscente é o seu sistema de aprendizagem, como exemplo, podemos falar da metodologia usada na codificação: Allan Kardec, para codificar a Doutrina Espírita, valeu-se do método teórico-experimental. Formulou as hipóteses, colheu os dados e tirou as conclusões. Dizia que era preferível rejeitar nove verdades a aceitar uma que fosse erro. Tinha em mente a lei de causa e efeito, ou seja, alguma coisa não pode vir do nada. Dizia que se o efeito é inteligente, a causa também deve ser.
Poder-se-ia citar também que a própria evolução do espírito esta baseada, no aprendizado de vida (ou na vida) que temos em cada reencarne.
Como escreve Tigunait (Pandit Rajmani Tigunati - Seven Systems of Indian Philosophy, 1983),"conhecimento teórico que não tem aplicação na vida diária não é de modo algum filosofia, mas, apenas, mera especulação metafísica".
Referencias Bibliográficas:
BENOIT, H. Sócrates, o nascimento da razão negativa. Coleção Logos. 1a ed. São Paulo: Moderna, 1996. 159 p.
CHAUÍ, M. Introdução à história da filosofia: dos pré-socráticos a Aristóteles, volume I. 2ª ed. São Paulo: Brasiliense, 1994. 390 p.
BOCHENSKI, J. M. Diretrizes do Pensamento filosófico. São Paulo, EPU, 1977.
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História da Educação. São Paulo: Moderna,1996.
LA TAILLE, Yves de. Desenvolvimento do juízo moral. In: Coleção Memória da Pedagogia, n.º 1 : Jean Piaget. Rio de Janeiro : Ediouro : São Paulo: Segmento - Duetto 2005.
A definição mais aceita, por ser considerada mais Ser Congnoscente ampla, é aquela que considera a ciência cognitiva ou da cognição, como o estudo científico da mente ou da inteligência (LUGER, 1994). Portanto pode-se dizer que o Ser Congnoscente, é quando se aprende na interação com o meio e com os outros construindo sua identidade para alcançar o conhecimento e a autonomia.
Os filósofos pré-socráticos tinham por objeto principal de estudo a natureza, a phýsis – por isso eram chamados de físicos. Queriam a base original de todas as coisas, a arkhé. E toda a sua busca resumia-se a isso. Essa primeira fase da filosofia ficou conhecida como cosmológica, porque se preocupava com o estudo e a origem do mundo.
É com Aristóteles, discípulo de Platão, que a filosofia entrará na fase de busca efetiva do Ser cuja culminância dar-se-á a filosofia contemporânea. Esta é a fase ontológica. A filosofia de Sócrates é um hiato entre essas duas fases. Nela, a preocupação deixa de ser com o objeto cognoscível (que se pode conhecer) e passa a ser com o sujeito cognoscente.
A teoria do conhecimento platônica, embasada na tese do mundo das idéias, é representada de forma alegórica no livro VII da República, através do famoso Mito da Caverna. Outro mito importante sob este prisma é o mito de Er (A República, livro X), no qual Platão define o modo de aprender: a reminiscência. Os homens só aprendem aquilo que lembram do mundo das idéias. Aprender é relembrar.
A psicologia, ou teoria da alma, em Platão confere a psychê três sentidos principais:
• Vida, ou princípio vital – o princípio que dá e conserva a vida. É possuído não só por plantas ou animais, mas até mesmo pelo Kosmos (a Alma do Mundo);
• Consciência, ou princípio da vida mental e espiritual. É o princípio cognoscente, que conhece e permite o conhecer.
• O indivíduo, cujo espírito sobrevive após a morte. É o que é semelhante ao divino no homem.
A teoria da alma deriva dos pitagóricos, dos mistérios órficos, nos quais há consenso que Platão era iniciado. Portanto, Platão admitia a imortalidade da alma, tal como descrita no Fédon. Admitia também a reencarnação, na forma de metempsicose, isto é, da possibilidade de voltar a encarnar em corpos não humanos. O principal objetivo era fazer com que a alma pudesse libertar-se dos vícios corporais.
Baseando-nos pela teoria do conhecimento e a partir dos princípios da filosofia de Sócrates e Platão, acima expostos, pode-se afirmar que eles teriam sido precursores das idéias espíritas.
A teoria do conhecimento,como o nome diz, trata-se de questionar o conhecimento, colocando em duvida sua possibilidade, origem, essência, formas, além de discutir o problema do critério ou validade da verdade.
Pode-se dizer que na essência do conhecimento, o Espiritismo é idealista, uma vez que admite uma consciência suprema, criadora de todas as coisas; Com relação à origem do conhecimento, o Espiritismo considera duas situações: a do homem e a do espírito. Ou seja, neste último caso, compreende-se o espírito imortal.
A relação mais clara entre o espiritismo e o ser cognoscente é o seu sistema de aprendizagem, como exemplo, podemos falar da metodologia usada na codificação: Allan Kardec, para codificar a Doutrina Espírita, valeu-se do método teórico-experimental. Formulou as hipóteses, colheu os dados e tirou as conclusões. Dizia que era preferível rejeitar nove verdades a aceitar uma que fosse erro. Tinha em mente a lei de causa e efeito, ou seja, alguma coisa não pode vir do nada. Dizia que se o efeito é inteligente, a causa também deve ser.
Poder-se-ia citar também que a própria evolução do espírito esta baseada, no aprendizado de vida (ou na vida) que temos em cada reencarne.
Como escreve Tigunait (Pandit Rajmani Tigunati - Seven Systems of Indian Philosophy, 1983),"conhecimento teórico que não tem aplicação na vida diária não é de modo algum filosofia, mas, apenas, mera especulação metafísica".
Referencias Bibliográficas:
BENOIT, H. Sócrates, o nascimento da razão negativa. Coleção Logos. 1a ed. São Paulo: Moderna, 1996. 159 p.
CHAUÍ, M. Introdução à história da filosofia: dos pré-socráticos a Aristóteles, volume I. 2ª ed. São Paulo: Brasiliense, 1994. 390 p.
BOCHENSKI, J. M. Diretrizes do Pensamento filosófico. São Paulo, EPU, 1977.
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História da Educação. São Paulo: Moderna,1996.
LA TAILLE, Yves de. Desenvolvimento do juízo moral. In: Coleção Memória da Pedagogia, n.º 1 : Jean Piaget. Rio de Janeiro : Ediouro : São Paulo: Segmento - Duetto 2005.