Principais características e crises do sistema capitalista

INTRODUÇÃO

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Ao longo do século XX, convivemos com o crescimento tecnológico, alterações nos padrões monetários, crises financeiras, crescimento sustentado e em contraposto conjunturas de estagnação, picos de liberalização e recaídas ao protecionismo comercial, surgimento e adesão de novos protagonistas econômicos e preservação de velhas desigualdades estruturais, abertura e fechamento, tanto no fluxo de capitais, quanto aos movimentos de pessoas, redistribuição de renda, com concentração e acumulação, em novos centros, confirmando antigos mecanismos, enfim, um leque de tendências e de ciclos tão diversos quanto os processos políticos que marcaram um século ao mesmo tempo destruidor e criador.

E é por meio desse intenso movimento econômico, denominado Sistema Capitalista, ainda iniciado na última década do século XIX (Capitalismo Manchesteriano), que vamos acompanhar as mudanças, evoluções e impasses ocorridos, mostrando suas principais características de produção, comércio, trabalho e monetização, como também, crises e fases de depressão, as quais sofreram o sistema.

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1. CARACTERÍSTICAS

Ao longo deste capítulo são apresentadas as características do Capitalismo, por meio de uma análise introdutória e conceitual sobre seu sistema de produção e trabalho, comércio e monetização, além de expor pontos importantes inerentes ao século XX direta ou indiretamente ligados ao sistema econômico.

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1.1 Produção e Trabalho

Diante das grandes transformações ocorridas na economia mundial ao longo do século XX e para avaliarmos a produção e o trabalho no sistema capitalista, precisamos destacar três elementos importantes: mão-de-obra, estrutura da produção e os sistemas financeiros nacionais e internacionais; como também, ter em mente que a população do planeta quadruplicou, passando de 1,6 bilhões a 6,3 bilhões de pessoas do ano de 1900 a 2000, respectivamente, sendo que nos países desenvolvidos a natalidade tinha níveis bem menores do que nos países em desenvolvimento.

O movimento da população, também foi fator determinante ao longo do período, ressaltando que as políticas migratórias bem recebidas no começo do século foram transformadas posteriormente em restrição, visando diminuir a movimentação de um contingente de miseráveis em direção as zonas mais abastardas.

As mudanças ocorridas nos padrões de trabalho (especialização) foram de suma importância para a transformação da estrutura de produção e pelo vasto crescimento tecnológico, aumentando o produto per capita, muito mais do que o crescimento da população. Diante disso, podemos afirmar que o século XX desmentiu veementemente as previsões malthusianas, pois nesse período o produto global foi aumentado em 19 vezes, correspondendo a uma taxa anual de 3%, fazendo com que nos países mais avançados, a massa popular economicamente ativa deixasse as atividades primárias, migrando para o setor industrial em meados do século, passando a ser grande maioria nos serviços do setor terciário no final do período.

Deve-se também levar em consideração, quanto ao trabalho nesse período, a incorporação de ex-países socialistas na economia internacional, embora não tenha impactado tanto em termos de produto global, sendo as conseqüências mais relevantes na divisão internacional do trabalho, com uma expansão de 35%, aproximadamente, da população economicamente ativa. Com esse incremento ao exército industrial de reserva, a China, ainda formalmente socialista, aumenta sua participação nos fluxos de comércio internacional, no passo em que ela dirige para o exterior sua produção originária dos investimentos diretos estrangeiros, a maior parte deles da diáspora chinesa no sudeste asiático, passando a acolher em volume expressivo nos anos 90.

A diferenciação da produção nos países ricos e nos pobres, no século XX, pode ser explicada através de estudos econométricos, demonstrando que a decalagem entre esses países deve ser compreendida, antes de qualquer coisa, pelas diferenças na produtividade entre economias nacionais, apresentando histórico diferente nos ritmos de desempenho relativo e ostentando fontes diversas de crescimento. Ao tempo que os países tomam direção contrária às estruturas uniformemente agrícolas, a amplitude do leque entre as economias de serviços de inteligência (de alta renda), as simples economias agrícolas de subsistência ou de exportação de produtos primários tende naturalmente a aumentar.

Destarte, as economias agrícolas de subsistência ou de exportação de produtos primários, são mais pobres hoje não em virtude da produção globalizada, mas devido às políticas econômicas adotadas por esses países (políticas agrícola, industrial, de ciência e tecnologia etc.). No entanto, observou-se de uma forma geral, o crescimento notável do setor público ao longo do período, tanto nos países avançados como nos emergentes, sendo esse crescimento mais tangente ao setor produtivo do que aos mecanismos regulatórios. Em todos eles, o papel das políticas públicas e o peso da tributação direta e indireta são elementos cruciais do bom desempenho da produção, do sistema e da economia em sua totalidade.

1.2 Comércio e Monetização

Ao longo do século o fluxo comercial expandiu-se, extraindo-se de tratados bilaterais, eximindo-se de cláusulas condicionais e limitadas de nação-mais favorecida, para os acordos multilaterais regidos pelo GATT. O livre comércio tão somente praticado pela Grã-Bretanha entre 1856 e a Primeira Guerra Mundial veio a ser exemplo, mas as barreiras tarifárias e não-tarifárias eram significativamente menos importante no século XIX do que elas vieram a ser na passagem para o século XX e, sobretudo, depois da grande crise de 1929.

Evidenciou-se nesse período o aumento da especialização, a diminuição nos custos de transporte e uma estratégia de market sharing por parte das empresas transnacionais, sendo estas as grandes responsáveis pelo crescimento do comércio a partir dos anos 50, diferentemente do sistema comercial dos primeiros anos do século XX, ou seja, ao invés de uma simples troca de produtos acabados entre as economias nacionais, o comércio passa a ser cada vez mais dominado pelo intercâmbio de produtos semi-acabados e de componentes, agora não mais exportados entre países, mas para outras firmas, afiliadas ou subsidiária da primeira.

Doutra forma, esse intercâmbio também começou a ter outra vertente, ou seja, através dos sistemas preferenciais, esquemas de integração, em diferentes formatos: zonas de livre comércio, mercado comum ou união monetária. Através desses incrementos econômicos, os blocos regionais, sancionados ou não pelo sistema multilateral de comércio regido pelo GATT, criados para contornar obstáculos não-tarifários, sendo que, conforme ocorriam às rodadas de negociações multilaterais do GATT as tarifas incidentes sobre bens industriais foram reduzidas a níveis geralmente insignificantes. Cabe também destacar a zona cinzenta, caracterizada pelo desarme tarifário e discussões sobre obstáculos não-tarifários e outra medidas não quantificáveis, a qual teve impacto crescente a partir do momento em que os países emergentes da periferia capitalista, passaram a oferecer produtos de melhor qualidade nos mercados mundiais.

1.2.1 Protecionismo

O protecionismo comercial pode ser ocasional ou originário de forças setoriais que fazem pressão justificando-se sobre mantimento de empregos em determinadas áreas da indústria, seja no caso dos EUA, onde declaradamente reveste-se de medidas antidumping abusivas e direitos compensatórios, como também no caso da Política Agrícola Comum da União Européia, de forma institucionalizado e sistemático para a proteção à produção local, seja subsídios à produção ou restrições quantitativas, no caso das quotas e picos tarifários contra as importações, tudo isso, complementado pela deslealdade da competição no comércio externo, mediante subvenções ilegais às exportações.

O neoprotecionismo, originário do Protecionismo, é demasiadamente aplicado ao setor agrícola e também a indústrias tradicionais não competitivas (siderúrgicas, têxteis, calçados), subtraindo aos países emergentes e em desenvolvimento o benefício que eles poderiam retirar do comércio exterior enquanto fator indutor de crescimento e de transformação estrutural de suas economias.

O comércio internacional após o protecionismo dos anos 30 teve uma crescente sustentada pelo o pós-guerra, atuando como um indutor de modernização tecnológica e de ganhos de competitividade, levando-o a uma expansão, nesse período, onde suas taxas apresentaram-se continuamente maiores do que o crescimento do produto global.

Enquanto o comércio internacional caminhava em direção à institucionalidade, as finanças deixavam de lado a informalidade do padrão ouro, cuja moeda mestra era a libra esterlina, para entrar na fase de padrão ourodólar. O mundo passou da paridade relativa das moedas, muito delas plenamente conversíveis nos primeiros anos do século, tendo a libra a hegemonia, para um momento de instabilidade após a Primeira Guerra, temperada por investidas de restabelecimento do padrão ouro.

Em Bretton Woods (1944), tentou-se formalizar um acordo visando à estabilidade das paridades cambiais, com base no padrão ouro-dólar, fixado à taxa de 35 dólares por onça de ouro, como referência de valor para as demais moedas. Sob a administração do Fundo Monetário Internacional, a fixação da paridade entre as moedas, embora ajustáveis, funcionou por duas décadas, tendo no início como marca as desvalorizações não autorizadas de moedas importantes, como franco e a libra, e, no final, a conversão do dólar em ouro foi suspensa informalmente e posteriormente foi decretada, de forma unilateral a inconversibilidade e a alteração da taxa de referência (1971).

Em 1973, o FMI, perdia sua jurisdição para administrar paridades cambiais, pois o mundo tinha ingressado num não-sistema financeiro, cuja característica primária era a flutuação recíproca das moedas e, de fato, pela anarquia cambial, com destrutivos movimentos especulativos contra determinadas moedas, acarretando em intervenções por parte dos bancos centrais nos mercados dos países mais importantes. No entanto, o Fundo Monetário Internacional viu fortificado seu poder de realizar intervenções financeiras, com o objetivo de corrigir desequilíbrios temporários de balança de pagamentos.

Os empréstimos e os capitais de risco perderam a liberdade de movimentos da fase do padrão ouro, sem créditos de fontes privadas, e passaram para uma fase de restrições e controles nacionais, e em paralelo, com o surgimento em Bretton Woods e nas duas décadas seguintes, de mecanismos multilaterais de financiamento público, como o Banco Mundial (1945) e os bancos regionais BID, BAD, BASD (anos 60), tendo os mesmos geralmente projetos vinculados a projetos de infra-estrutura e programas sociais para as economias mais pobres, originárias descolonização em 1960.

2. CRISES DO CAPITALISMO

No decorrer deste segundo capítulo são apresentadas de forma suscinta as crises sofridas pelo sistema capitalista durante o século XX, mostrando causas e conseqüências, como também a reação do poder público diante das crises.

2.1 A crise do pós-guerra (1920 – 1923)

O pós-guerra trouxe grandes conseqüências para a Europa, especialmente para os países envolvidos diretamente na batalha, como a Alemanha e a França, iniciando no capitalismo europeu um processo de declínio, em contraposição a ascensão norte-americana e japonesa.

A Inglaterra e a França entraram em um processo crônico de crise, mesmo sendo esses países tidos como vencedores da Primeira Grande Guerra. Diante disso podemos imaginar a situação dos que perderam o conflito, devedores dos ressarcimentos de guerra e ainda mais tendo de custear a paz Cartaginesa, do tratado de Versalhes. No entanto, essa pequena crise não resumiu somente aos países Europeus, mas a todos os países capitalistas, que perderam os seus mercados tradicionais, atingindo países como Japão, EUA, acarretando desemprego e falências, ou seja, um breve caos social.

2.2 A crise de 1929

Com os investimentos de forma indiscriminada, diante da especulação entre 1923 e 1926 no mercado de ações dos Estados Unidos e por outro lado aspirações a concepção liberalista (Adam Smith e David Ricardo), em 24 de outubro de 1929 aconteceu um súbito declínio das atividades econômicas, na Quinta-Feira Negra, a quebra da Bolsa de Nova Iorque, tendo como causa o lançamento no mercado de mais de 16 milhões de títulos, os quais não encontraram investidores, acarretando na queda nos dias seguintes. Em novembro do mesmo ano a totalidade das ações industriais perdeu aproximadamente mais de 33% do seu valor.

Tal crise arrastou consigo os países, cujas economias eram ligadas à economia dos Estados Unidos, caracterizando a crise de 1929 como de grande amplidão e universalização, devido ao alto grau de interdependência da economia capitalista. Dentre outras características também relevantes, é que a mesma foi produto de uma crise agrária, financeira e industrial ao mesmo tempo.

A crise de 1929 teve uma duração fora do normal, durando até 1933, surtindo efeitos até as vésperas da Segunda Guerra Mundial. Todavia, o mundo capitalista somente sobreviveu por ter passado por mutação profunda.

Com as instituições bancárias norte-americanas e européias falidas, uma vez que os bancos norte-americanos repatriaram seus capitais investidos e cessaram de abrir crédito aos países estrangeiros, as falências dessas instituições financeiras repercutiram em toda a Europa, mais significativamente na Alemanha, reerguida pelos investimentos norte-americanos. Como forma de impedir o agravamento do desastre, a administração pública alemã congelou os capitais estrangeiros investidos no país, diante de tal procedimento a crise propagou-se pela Inglaterra, credora da Alemanha e, por fim, atingiu todos os países.

Durante todo o período da crise a produção industrial retrocedeu, tendo o ponto mais deficitário em 1932 (38% a menos que em 1929). A Alemanha foi o país mais atingido e os prejuízos foram divididos entre os EUA, a Alemanha, Inglaterra, França, Bélgica, Holanda, Áustria e o Canadá. O aumento dos estoques foi outro ponto agravante, pois aumentavam a medida que não encontravam compradores, agravando-se mais ainda pelo fechamento das economias mundo afora, fomentadas de altas tarifas protecionistas e pelo desemprego em massa reduzindo o poder aquisitivo dos consumidores.

A agricultura também foi muito atingida, ocorrendo uma baixa violenta nos preços e uma diminuição considerável do poder de consumo, o que levou países tradicionalmente exportadores de produtos agrícolas, tais como o Brasil, a Argentina, Nova Zelândia e outros, a enfrentar o problema da superprodução e da bancarrota.

A retomada do comércio recomeçou em 1934 para as matérias-primas, mas os produtos agrícolas e os industrializados só encontraram seu ritmo normal em 1939.

No âmbito social, houve um desequilíbrio das classes, acentuando conflitos sociais, sendo estes particularmente vividos em países como os Estados Unidos e a Alemanha. A alta burguesia passou a apoiar regimes autoritários na política, os quais garantissem a ordem, explicando-se, aí, o apoio ao fascismo na Itália e Alemanha, ao mesmo tempo em que a pequena burguesia ficava mais pobre, aumentando o movimento operário, levando à ameaça de uma revolução comunista.

2.3 A crise do petróleo (anos 70)

Com baixo crescimento e pressões inflacionistas, uma fase de recessão seria conhecida nos anos 70, com dois choques do petróleo (1973 e 1979) somando-se ainda à suspensão da conversibilidade do dólar em ouro (estabelecida em Bretton Woods em 1944) e à crise da dívida na América Latina, iniciada pela insolvência mexicana de agosto de 1982, seguida de perto pela do Brasil no mês de novembro, atingindo assim países em desenvolvimento em outros continentes.

Na América Latina, principalmente, essa crise provocaria efeitos mais danosos, com uma década de retrocesso econômico e social. Nesse período houve também a emergência dos mercados financeiros globais (eurodólares), ou seja, uma expansão dos fluxos de capitais, aplicações em bolsas e movimentos especulativos sobre as moedas, fenômenos suscitados tanto pela decaída das paridades fixas de originadas Bretton Woods, como também devida a necessidade de serem reciclados os petrodólares detidos pelos países produtores.

2.4 A crise de 2008

A crise econômica de 2008, foi originada pelo desdobramento da crise financeira internacional e enfatizada pela falência do tradicional banco de investimento Lehman Brothers, fundado em 1850, surtindo o efeito dominó tão conhecido, fazendo com que outras grandes instituições financeiras quebrassem juntas, no processo também conhecido como crise dos subprimes.

No estouro da bolha da Internet (2001), é que alguns economistas consideram como causa primordial para a crise dos subprimes, quando o índice Nasdaq, o qual mede a variação de preços das ações de empresas de informática e telecomunicações, despencou. De qualquer forma, a quebra do Lehman Brothers tornou-se em pouco tempo o motivo da falência técnica da maior empresa seguradora dos Estados Unidos da América, a American International Group (AIG). O governo dos EUA se recusou a oferecer garantias para que o banco inglês Barclays adquirisse o controle do desnorteado Lehman Brothers, ou seja que a falência de um tradicional e poderoso banco estaria a mercê das “soluções de mercado”, provocando os mercados financeiros mundial, resolveu, em vinte e quatro horas, injetar dinheiro público, na cifra de oitenta e cinco bilhões de dólares de dinheiro público na AIG, objetivando o salvamento de suas operações. Todavia, em poucas semanas, a crise norte-americana já atravessava as barreiras oceânicas, tendo a Islândia estatizado o segundo maior banco do país, o qual passava por sérias dificuldades.

Com perdas já mais vistas em seus balanços, as mais importantes instituições financeiras do mundo, Citigroup e Merrill Lynch, nos Estados Unidos; Northern Rock, no Reino Unido; Swiss Re e UBS, na Suíça; Société Générale, na França, agravaram ainda mais o clima de desconfiança, que se generalizou. No Brasil, as empresas Sadia, Aracruz Celulose e Votorantim anunciaram perdas bilionárias.

O governo norte-americano tendo em vista a preocupação de um colapso, reestatizou as agências de crédito imobiliário Fannie Mae e Freddie Mac (privatizadas em 1968), retornando ao poder do governo por tempo indeterminado.

Na Europa, em outubro/2008 a França, a Áustria, a Alemanha, a Itália e outros países colocaram em prática pacotes que somam 1,17 trilhão de euros (US$ 1,58 trilhão/R$ 2,76 trilhões) em ajuda ao seus sistemas financeiros. O PIB da Zona do Euro teve uma queda de 1,5% no quarto trimestre de 2008, em relação ao trimestre anterior, a maior contração da história da economia da zona.

CONCLUSÃO

Durante o desenvolvimento desse trabalho, tive a compreensão sobre as grandes tendências da economia mundial no século XX, suas transformações estruturais e institucionais na primeira metade do período, como também as características do processo globalizante do capitalismo no final do século XX e início do século XXI, ampliando assim meu conhecimento quanto a todas as formas de desigualdades entre países e sociedades.

Outro fator importante observado no decorrer da explanação é o vasto acesso a informações aprofundadas quanto ao comércio, seja do liberalismo ao protecionismo ou do multilateralismo ao neoprotecionismo, às finanças internacionais e ao câmbio, mais especificamente do padrão ouro ao padrão ouro-dólar e à flutuação generalizada de moeda e à estrutura institucional da economia internacional no século XX.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

- Livros:

REZENDE FILHO, Cyro de Barros. História Econômica Geral. 3. ed., São Paulo: Contexto, 1997.

- Textos

ALMEIDA, Paulo Roberto. A economia internacional no século XX: um ensaio de síntese. Rev. Bras. Polít. Int. 44 (1): 112-136 [2001]

- Fontes:

A crise de 1929. Disponível em: < www.culturabrasil.pro.br >. Acesso em: 22 mai. 2011.

Wikipédia, a enciclopédia livre. A crise econômica de 2008-2009. Disponível em: < http://pt.wikipedia.org/wiki/Crise_econ%C3%B4mica_de_2008-2009 >. Acesso em: 22 mai. 2011.