A escola tem que rever sua função diante dos novos contextos sociais, que entre outros riscos, se caracteriza por um predomínio cada vez mais acentuado da cultura e, por um predomínio cada vez maior do que transmitir informações audiovisuais. A função é mais do que repassar diferenciações. A função da escola contemporânea e saber orientar ou provocar a organização racional da informação fragmentada recebida.
A função chave é ajudar, capacitar o aluno, e dizer aos mais jovens que precisam tomar consciência nos meios que os cercam na própria vida social. Leva-los a conhecer os mecanismos técnicos e a simbologia através dos quais os meios provocam a solução do expectador; a promover critérios de valores que permitam aos alunos a discriminar e selecionar aqueles produtos de maior qualidade cultural; sacar a luz dos interesses econômicos, políticos e ideológicos que esta por trás de todas as empresa e produtos e recursos.
O papel da escola seria ajudar a formar cidadãos mais cultos, responsáveis e críticos já que o conhecimento condicionado (mecanismo de sedução e consciência das novas tecnologias) necessário para um exercício consciente de uma liberdade individual para um desenvolvimento pleno da democracia. Nesse sentido a educação deverá contribuir para tornar os cidadãos da atualidade e da construção do conhecimento social, cultural e político.
Todos expostos anteriormente nos levam a pensar que existe um problema na educação escolar quanto o acesso às novas informações e uso das novas tecnologias. A solução está em transformar o sentido de atuação do docente, que é um desafio, revitalizando seu espaço que tenha que delimitar, reconceitualizar e defender entre outros grupos, organismo e empresas. Ela tem que desenvolver um marco de interpretação e potenciar ferramentas de pensamentos que interpreta e potencia ferramenta de pensamentos que permita os alunos afrontarem e situam-se a informação e o conhecimento acumulado, reconhecerem os códigos e linguagem dos distintos saberes e aprender a utilizar-los para expressar seus argumentos e realizar juízos étnicos como componentes de uma formação da atualidade.
A escola tem obrigação de ajudar na educação dos meios possibilitando que os alunos e docentes sejam capazes de dar sentido e converte-los em ferramentas criticas para entender e intervir no mundo que os cercam.
As tecnologias não podem ser consideradas como um novo problema no âmbito escolar, o problema não esta nas novas formas de percepção e dos conhecimentos adquiridos e sim na relutância do professor em se liberar das velhas formas de produzir o conhecimento. Abandonar as velhas ou tradicionais formas autoritárias por novos métodos mais comunicativos e mais democráticos.
Qual é a relação entre os discursos que propaguem os meios massivos de comunicação, as novas tecnologias e a escola?
Que capacidade tem a escola para zelar pelos interesses que inspiram um discurso dominante dos meios massivos e das novas TICs ?
Temos que compreender a função do professor como mediador e que sua participação é relevante na criação de uma autonomia pessoal para construir os aprendizados que realizam os alunos. O docente tem que intervir sobre todos os métodos, guiando o trabalho pessoal, progresso dos alunos, ligando o nível de interesses e de experiências.
O acesso a esses meios favorecem o alunado, pois passaram a compreender e participar de uma sociedade que ela convive de forma natural e não como algo impróprio ou inadequado. As escolas tentam se lecionar meio e adaptações para uso dessas tecnologias com diferentes meios, mais interativos dando a oportunidade dos alunos fabricarem suas próprias informações se passar a ser um autor, agente ativo e consumidor ativo. É preciso entender que no momento em que os meios fazem parte das potencialidades de sua produção e quando compartilha das informações verá que o aprendizado é visto cada vez mais como uma empresa, um projeto de desenvolvimento com a participação dos usuários, mas não devemos duvidar que os meios possam condicionar um tipo de aprendizado de informação que o sujeito vai realizar e trabalhar ajudar a transmitir determinados tipos de atitudes e valores nos meios em que apóiam a apresentação de conteúdos, facilita a organização das ações didáticas e o relacionamento entre aluno e o professor.
De certa forma na atualidade existe uma dificuldade que experimenta um numero de indivíduos para entender os manejos que se transmitem os meios de comunicação. A contextualização e fragmentação dos conhecimentos dos meios de comunicação é uma realidade. E para isso destacamos as dificuldades das pessoas, inclusive os de níveis universitários, para interpretar e dar sentido a informação que chega por meios dos mais diversos canais, esta surgindo um novo tipo de analfabetismo.