Nos tempos atuais é praticamente impossível não se envolver com a modernidade. A cada dia surgem novas formas de expressão, comunicação e diversos meios de interagir com as pessoas.
Quem acompanha o mundo atual?
Quem não acompanha ou não está ciente de tudo o que acontece no mundo? Apenas alguém que não possui um aparelho de televisão ou não conhece ninguém que tenha. Estamos falando de um pequeno grupo que representa muito pouco dentro de tudo que acontece hoje em dia.
Em todos os ambientes hoje temos algum tipo de dispositivo eletrônico, seja fixo ou móvel. A cada minuto ou até mesmo segundos, alguém está acessando a maior rede virtual do mundo: a internet.
Os “jovens” de hoje reinventaram o vocabulário virtual. Com siglas e palavras reduzidas a uma sílaba, todos se comunicam facilmente. Até aqueles que não têm tanta familiaridade com máquinas e equipamentos eletrônicos conseguem ser “descolados”, como dizem os navegadores da internet.
O acesso facilitado à internet
O que é preciso hoje para se conectar à grande rede? Apenas um equipamento que permita acesso ao mundo virtual. Até mesmo quem nunca utilizou pode tentar, já que navegar tornou-se tão fácil que a idade média dos usuários está cada vez menor.
Isso pode trazer problemas? Sim, pois o aumento no uso da rede também eleva a insegurança na navegação. Contudo, esse é um problema que preocupa mais os responsáveis pelos usuários do que os próprios.
Na internet, o usuário pode ser quem quiser. Pode mudar de sexo, personalidade ou ser alguém que nunca será na vida real. No mundo virtual, quase tudo é possível e raramente proibido.
A nova era e o impacto no aprendizado
Devemos chamar atenção para algo que nunca foi o foco: estamos criando uma nova era, um novo grupo de "discípulos do analfabetismo". Essas pessoas não conseguem escrever uma frase completa e utilizam expressões que, em situações importantes como entrevistas de emprego, são indispensáveis para a contratação.
A comunicação abreviada e o mercado de trabalho
Ou será que estamos nos preocupando à toa? Talvez as empresas estejam se adaptando para receber esses jovens que dizem:
- Q TC CMG?
- Meu PC tá F...
Então devemos achar normal se, durante uma entrevista, eles preencherem a ficha apenas com siglas e expressões curtas, no máximo duas palavras ou uma sílaba.
O dilema: preocupar-se ou adaptar-se?
Devemos nos preocupar? Ou aprender algo que parece ser um abismo sem volta? Eis o dilema: com o mesmo entusiasmo usado pelas pessoas para explorar os meios de comunicação disponíveis, talvez surgisse outro problema: como mudar algo que não queremos mudar.