O professor deve estar atento às mudanças e atualizado. Mas não basta o professor se empenhar em estudar, e aprender a desenvolver metodologias e estratégias para atender essa diversidade de alunos que temos hoje nas escolas públicas e no ensino superior.
Métodos tradicionais versus inovação
Vamos falar das instituições onde o educador segue só as apostilas, e não utiliza outros métodos. Será que não é retroceder? Será que todos os alunos estão aprendendo? Será que com método apostilado os alunos realmente estão aprendendo com melhor qualidade?
Em contrapartida, se o professor tiver liberdade para planejar suas aulas, utilizando-se do trabalho diversificado, já que não há salas homogêneas, a atuação deste professor passa a ser coerente com os alunos reais, podendo usar metodologias que vão de encontro com as necessidades de todos os alunos da sala.
A preocupação passa a estar centrada na qualidade do processo de ensino-aprendizagem.
Autoaperfeiçoamento como chave para a qualidade
Na busca da qualidade total no ensino, o autoaperfeiçoamento do docente torna-se um ponto chave e indispensável no processo pedagógico.
A flexibilidade do pensar pedagógico depende da capacidade do educador de examinar e avaliar o problema que se apresenta, sob os vários aspectos.
O pensamento do docente será mais flexível e maiores serão suas possibilidades de enfocar os problemas sob uma nova visão, e assim buscar soluções criativas para os mesmos.
Reflexão crítica e criação de alternativas
Percebemos que não há uma dicotomia muito formal entre as etapas: elaborar, acompanhar e aperfeiçoar, permitindo a reflexão, em função da avaliação.
Desse modo, é fundamental a reflexão crítica do professor sobre o seu trabalho, gerando alternativas para empreender novos esforços de criação e aperfeiçoamento das ações que envolvem o planejamento do docente.
Planejamento e seus elementos fundamentais
Porém, o professor deverá ter em mente que o planejar não está tão ligado ao acontecer, embora deva haver sempre a intenção inicial.
Igualmente, é preciso que o planejamento esteja baseado em três elementos fundamentais: plano de ação, objetivo e necessidade. Desta forma, o educador estará preparado para enfrentar as diversidades que uma sala heterogênea pode apresentar.
O papel do Plano de Ação
Propomos aos docentes do ensino superior que não permaneçam só seguindo suas intuições ou experiências anteriores e encarem a necessidade de valorização e a utilização do Plano de Ação para elaborar suas aulas.
Seria bom lembrar que, preparando suas aulas, acompanhando e aperfeiçoando a sua prática, conseguirão efetivamente organizar e orientar o seu trabalho na obtenção da meta estabelecida no início do planejamento.
Assim como os tecnólogos, em sua área de atuação, que identificam e avaliam o problema, tendo como meta solucioná-los o mais breve possível, o educador deve adotar essa postura. Não basta ter um plano de ação com conhecimentos específicos; é necessário também saber ajudar o aluno a interagir com a realidade dessa nova proposta educacional.
Investir na interação e nos interesses dos alunos
Visando à realidade das ações atuais, conforme as características da sala, o professor deve investir na matéria ensinada e saber como mobilizar os desejos, necessidades e interesses dos alunos, alinhando-se aos objetivos educacionais.
A Educação deve ser iniciada o quanto antes, não importa a idade. Mesmo que alguém passe a vida inteira aprendendo, infinito é o número de coisas para aprendermos.