Nos supermercados os alimentos provenientes da agricultura orgânica (Produtos com ausência de agrotóxicos e fertilizantes químicos em seu cultivo, além de um processo produtivo em que se respeitam as questões naturais e sociais) são cada vez mais comuns.
Mas para que o processo de comercialização do orgânico tivesse significância de valor, é necessário um terceiro elemento que assegure ao distribuidor e ao consumidor a veracidade das informações sobre o processo de produção, de forma a restabelecer a confiança no bem adquirido. Isso se da pela emissão de um certificado, testando a adequação dos procedimentos do produtor, e pela presença de um selo de garantia na embalagem do produto. Possível, se a produção, o armazenamento e o transporte obedecerem aos padrões internacionais de controle. A fim de regulamentar o setor, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento estabeleceu normas disciplinares para produção, tipificação, processamento, envase, distribuição, identificação e certificação da qualidade dos produtos orgânicos, sejam eles de origem animal ou vegetal.
Todo esse aparato legal, associado à falta de conhecimentos administrativo-financeiros e de treinamento gerencial, dificuldade de organização dos produtores em associações ou cooperativas e limitações de planejamento de produção tornam o preço dos orgânicos de 30% a 100% mais altos do que os do produto convencional.
Mas esse mercado ainda está em formação, novas e modernas empresas estão surgindo com o propósito não só de distribuir alimentos orgânicos como dar suporte aos produtores, é o caso da Saúde Delivery, uma loja virtual especializada com mais de 500 alimentos de produtores, estados e características variadas. A tendência é favorável a partir da conscientização dos consumidores sobre esta qualidade diferenciada.