Desde o advento da chamada revolução digital, não existia nada que possibilitasse a comunicação de forma instantânea, ou seja, em tempo real, entre as pessoas. Os computadores surgiram primeiramente para atender a demanda das organizações, e muitos nem acreditavam na migração também para o uso pessoal, como é o caso da gigante IBM.
Após o desenvolvimento da internet e sua popularização, houve uma expansão sem precedentes no número de sites (que continua crescendo a cada ano), tem para todos os gêneros e tipos: política, notícias, pesquisas, banco de dados, vendas, jogos, redes sociais, sexo, etc. E o que preocupa atualmente as empresas é identificar exatamente qual o limite entre o liberar e o bloquear. A principal preocupação é com o andamento do trabalho, muitas acreditam que o acesso livre compromete a execução das atividades e a eficiência dos seus profissionais.
Mas a pergunta que fica é a seguinte: até que ponto limitar o acesso?
A maioria das organizações optam pelo bloqueio completo, permitindo apenas o acesso a sistemas da empresa e a sites que estejam diretamente ligados ao trabalho desenvolvido, e outras por sua vez navegam na outra extremidade e optam pela liberação do acesso até mesmo para o uso de redes sociais.
É inegável que o uso correto da rede possibilita um maior desempenho profissional, tornando mais fácil o acesso a informações relevantes e encurtando distâncias, contribuindo assim com economia em logística e tempo.
Acredito que o controle mais eficiente seja o mensurado pelas atividades desenvolvidas pelo profissional e a eficiência alcançada, e utilizar a ferramenta (internet) como um beneficio, tornando do seu uso um recurso como forma de melhorar o rendimento. A empresa pode fazer campanhas de conscientização do bom uso e agir sempre que necessário, quando houver casos de uso não conforme com as políticas da organização.
O mais importante nessa discussão é identificar primeiramente qual o perfil da empresa e que imagem ela pretende projetar a seus funcionários. Apenas dessa forma poderá tirar maior proveito desse recurso que conquistou seu espaço pela importância para o uso profissional, e por que não, pessoal.