AUTORAS: IRENE VIEIRA PAULA MORAES
ANGELA CRISTINA SIGARINE BASTOS
BENILCE MARIA OLIVEIRA MIRANDA
RESUMO
Este artigo relata que vamos desenvolver a qual pretende ser uma análise situada na Escola Pública brasileira neste início de década, em que os problemas educacionais estão estreitamente relacionados à situação conturbada em que se encontra todo País, nos planos sócio-econômico e cultural.
Falar da situação da escola pública implica pensar nos milhões de crianças e jovens das camadas populares que a buscam e que não têm tido oportunidades de concretizar suas experiências.
Propõe a determinação das mais eficazes técnicas e instrumentos de avaliação para verificar o alcance dos objetivos em relação à aprendizagem.
PALAVRAS – CHAVE: Planejamento, Avaliação, Qualidade.
INTRODUÇÃO
Portanto queremos pensar em uma escola pública transformadora, que possa dar conta das expectativas dessa maioria da população brasileira e, dentro de suas limitações, contribua para a transformação da nossa sociedade, com seu trabalho e esforço, a menos beneficiada. Isto porque apenas uma minoria goza dos privilégios e benesses que têm aumentado a cada dia.
Neste artigo o tema central de nossa reflexão é o planejar, avaliar e a qualidade dos conteúdos selecionados, da qual são figuras importantes o coordenador e o professor. Para melhor organização didática abordamos três pontos:
O planejamento, o contexto que se dá a avaliação, o papel do coordenador e do professor nesse contexto e as indicações para o trabalho de avaliação a ser desenvolvido por estes dois tipos de profissionais.
Pois os professores devem planejar as suas disciplinas a partir da filosofia educacional da escola, dos objetivos específicos do curso, e dos objetivos da clientela, para atender estes aspectos fundamentais favorecendo, deste modo, um melhor e eficaz ensino.
A avaliação é um processo que se dá no bojo de um processo mais amplo, que é toda atividade da escola. É impossível pensar na avaliação sem nos fazermos a seguinte perguntas:
- Qual a função da escola e o que queremos com ela?
- Quem são os alunos com os quais vamos trabalhar?
- Que características têm?
- Que concepção sobre o processo da socialização e/ou construção do conhecimento embasam nosso trabalho pedagógico?
Poderíamos formular muitas outras perguntas, mas cremos que estas são básicas.Para respondermos à primeira pergunta, bastaria indagarmos a um pai de qualquer periferia:
Santanna (1995), relaciona a importância do planejamento para o professor, ressaltando que este:
“ajuda o professor a definir os objetivos que atendam os reais interesses dos alunos”;
“possibilita ao professor selecionar e organizar os conteúdos mais significativos para seus alunos”;
“facilita a organização dos conteúdos de forma lógica, obedecendo à estrutura da disciplina”;
“ajuda o professor a selecionar os melhores procedimentos e os recursos, para desencadear um ensino mais eficiente, orientando o professor no como e com que deve agir”;
“ajuda o professor a agir com mais segurança na sala de aula”;
“o professor evita a improvisação com, a repetição e a rotina no ensino”;
“facilita uma melhor integração com as mais diversas experiências de aprendizagem”;
“facilita a integração e a continuidade de ensino”;
“ajuda a ter uma visão global de toda a ação docente e discente”;
“ajuda o professor e os alunos a tomarem decisões de forma cooperativa e participativa”.
De acordo com Santanna (1995), existem algumas características que devem ser contempladas na elaboração de todo e qualquer plano de disciplina. A objetividade deve caracterizar todo qualquer plano. Ser objetivo e realista para uma situação concreta e determinada, é um dado que todo e qualquer plano deve seguir para uma realidade concreta.
A clareza deve refletir na determinação das técnicas, na determinação objetiva dos recursos e na definição clara e objetiva do processo de avaliação.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Santanna,Ilza M.e Menegolla.” Por que Planejar”? “ Como Planejar”?
RODRIGUES, N. A supervisão na escola no contexto de uma política educacional. In: ENCONTRO NACIONAL DE SUPERVISORES EDUCACIONAIS<6. Belém, ASEI,1983.
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