Os 7 pecados capitais do amor: pecado n.4

Esta pequena série que preparei irá expor os 7 principais erros que as pessoas cometem no amor. Muitas pessoas buscam amar e serem amadas, algumas até buscam se informar, desenvolvem habilidades, só que acabam cometendo um pequeno deslize que põe tudo a perder.

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Assim como o jogo dos sete erros será esta série, e após um considerável tempo onde realizei pesquisas para dar didática ao tema, será apresentado ao grande público e é mais do que provável que alguns erros você já tenha cometido.

O intuito desta pequena série de 7 artigos não é virar para você e dizer “você errou”, muito pelo contrário, é desejar que você escute que “não importa o quanto você seja culpado pelo que fez ou pelo que fizeram com você, se você entender o que lhe foi ensinado você estará cada vez mais próximo da verdadeira realização na vida a dois”.

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Antes de começar a explicar o tema central, permita-me definir o significado correto da palavra pecado.

Pecado é uma palavra derivada do grego que era usado na antiguidade para definir o ato dos caçadores terem mirado a sua caça e não ter acertado, e quando erravam o alvo, eles diziam pequei.

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Com o passar dos séculos pessoas pertencentes a grupos religiosos deram uma conotação exageradamente mistificada para o termo que não tem nada haver com o significado original da palavra.

Portanto, esta série usará o termo no seu significado original, aquele mesmo usado pelos caçadores da magna república helênica da antiguidade, a atual Grécia, ou seja, toda vez que esta série de artigos usar a palavra pecado ela estará exprimindo o resumo do conjunto de idéias para definir a noção de se almejar alcançar um objetivo e com as atitudes não atingi-lo ou acertá-lo.

O quarto pecado capital do amor é TENTAR VOLTAR SENDO QUE O COMEÇO FOI UM ERRO.

Este quarto pecado é fruto de dois medos devastadores que são o medo da carência e o medo da solidão.

Pelo medo da carência muitas pessoas acabam por entrar em pânico só de pensar na hipótese de não serem amadas e desejadas por ninguém.

Pelo medo da solidão muitas pessoas acabam por aceitar qualquer tipo de pessoa como companheiro ou companheira, esquecendo-se do propósito de realização da vida a dois pelo simples fato de não desejarem ficar sozinhas.

Há determinadas situações em que entre duas pessoas acontece algo quase que mágico, de imediato nota-se uma grande afinidade, há uma sintonia muito interessante, só que com o passar dos dias começa-se a descobrir que ambos são de mundos completamente diferentes, possuem mentalidades completamente diferentes, maneiras de pensar e ver a vida completamente diferentes.

Tais coisas são de fundamental importância para a duração de qualquer relacionamento afetivo.

Quando se observa que o índice de diferenças é maior que o índice de afinidades, a coisa mais sensata é colocar um fim na história e optar por ganhar uma amizade do que alimentar a ira de uma ex ou de um ex.

Mas, algo muito comum de acontecer com dois corações ressentidos é ambos começarem uma alucinante corrida de egos. Isto é, ambos começam a ficarem desesperados para se arranjarem primeiro do que o outro só para dizerem em seu intimo: “Ta vendo, bem feito, não sabe o que perdeu” ou “Cansei de tratar como prioridade quem me tratou como opção”.

Com o passar do tempo geralmente um dos dois tenta voltar, ou é aquele que “quebrou a cara” e viu que a coisa piorou, ou é aquele que viu uma chance do que deu errado dar certo.

Infelizmente as leis da física são implacáveis até nos relacionamentos afetivos, pois o conjunto de atos dos quais derivou o errado continuará a fazer o errado dar errado.

Uma das grandes conseqüências de se tentar voltar sendo que o começo deu errado, é que na primeira briga do casal aquele ressentimento do rompimento, que estava adormecido virá a tona e só Deus sabe as conseqüências que virão.

Por mais que doa e seja difícil assimilar o que será dito, se não deu certo, não insista, não tente caminhar para trás se a vida caminha para a frente.

Por fim, permita-me compartilhar um ensinamento muito profundo com você: “Ao estar em cima de uma ponte e olhar para a água que passa por debaixo dela você verá algo pela manhã; ao fazer a mesma coisa pela tarde você não mais verá a mesma água porque o mundo girou e a vida aconteceu, mesmo que a aparência seja semelhante a vida aconteceu e a água que passou, passou”.

Por esta razão, mesmo que a paquera seja a mesma, o sentimento dela pode ser comparado à água debaixo da ponte, você não mais encontrará o mesmo sentimento porque o mundo girou e a vida aconteceu, e o momento que passou, passou.

Aguardo-te na continuação desta série no próximo artigo.

Atenciosamente

Hudson Sander

Point dos Amores

www.pointdosamores.com.br