Por que o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Químicas, Petroquímicas, Petroleiros e Indústrias Afins do Estado da Bahia não permitem o julgamento da clausula 4ª?

Por que o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Químicas, Petroquímicas, Petroleiros e Indústrias Afins do Estado da Bahia não permitem o julgamento da clausula 4ª?

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É intrigante a postura da entidade de defesa dos interesses dos trabalhadores, diante do processo, em que os Trabalhadores do ramo Químico, Petroquímico e atividades Afins do Estado da Bahia, pleiteiam o cumprimento da Quarta clausula da Convenção Coletiva de 1999.

Este processo já tem vinte e um anos, são vinte e um anos de luta entre os Trabalhadores e o Empresariado, os Trabalhadores exigindo o Direito de ter na pratica o que foi cavaleiramente homologado em documento oficial na Delegacia do Trabalho de Salvador, os Empresários vergonhosamente negando, o que foi concordemente assinado. Até um tempo atrás, creditava-se a Justiça do Trabalho o fato do não desenrolar da questão.

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Hoje, o processo tem uma fase de julgamento, e o próprio Sindicato dos Trabalhadores, impede que a ação seja concretizada, solicitando adiamentos que visam uma concordância com o Empresariado, e eles mais uma vez em uma atitude indigna de retidão se opõem, a pôr em pratica. Digo isso porque o Sindicato dos Trabalhadores convocou todos Trabalhadores com direito a esta questão, a uma assembléia onde o sindicato apresentou uma proposta (diga-se de passagem, com valor bem aquém do que é de Direito) do Empresariado para votação, e a mesma foi aprovada pela maioria. Os trabalhadores, mesmo diante de uma proposta muito longe de ser a conclusão devida, aceitaram em uma demonstração de disposição em acabar com esta contenda. O Empresariado por sua vez, pretende humilhar mais uma vez os trabalhadores com uma demonstração de força, fazendo-os vê que eles é que mandam, com eles nem a Justiça tem força, mesmo quando contrariam a Lei.

E então, Sindicato dos Trabalhadores do Ramo Químico, Petroquímico, Petroleiros e Indústrias Afins! O desenrolar desta labuta vai ou não vai acontecer!

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Jorge Francisco